Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Ana Carolina Callegario
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Orientador(a): |
Amaral Sobrinho, Nelson Moura Brasil do
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9140
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Resumo: |
O desenvolvimento das tecnologias e o crescimento acelerado da população mundial acarretaram no aumento da demanda de bens de consumo. O processo produt ivo gera considerável montante de resíduos que, se indevidamente tratados, funcionarão como potenciais fontes poluidoras da água, ar e solo. De acordo com a problemática apresentada, este trabalho buscou atingir soluções viáveis e eficientes na remediação de áreas contaminadas por metais pesados próximas à Baía de Sepetiba, localizada no Município de Itaguaí-RJ. O trabalho foi dividido em três etapas de acordo com a estratégia de remediação utilizada. A primeira etapa foi referente a um experimento de contenção química, que avaliou a eficiência de resíduos industriais, alcalino (Escória de Aciaria) e adsorvente (Carepa de Laminação), na redução da solubilidade dos metais Mn e Zn presentes em três substratos contaminados (G1, G2 e G3) oriundos do Porto de Itaguaí RJ. A segunda etapa foi referente ao estudo das espécies arbóreas: Córdia - Africana (Cordia africana), Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia), Acácia (Acacia angustissima) e Angico Branco (Anadenanthera colubrina), desenvolvidas há aproximadamente nove anos, em uma área onde foi depositado um substrato contaminado, oriundo da dragagem do fundo da Baía de Sepetiba, e a possível utilização destas espécies em estratégias de fitorremediação. Esses dois primeiros capítulos serviram de base para selecionar os tratamentos inertizantes e as espécies vegetais mais eficientes para serem utilizados em estratégias de fitoestabilização, estudadas no terceiro capítulo. Dessa forma, a terceira etapa consistiu no estudo do desenvolvimento e potencial fitorremediador das espécies Córdia Africana e Acácia, cultivadas no substrato G1 (o mais ácido entre os avaliados na primeira etapa do trabalho) tratado com as doses de resíduos industriais inertizantes, também determinadas na primeira etapa do trabalho. Assim, foram utilizados dados das duas primeiras etapas para a execução da terceira, em um experimento realizado em casa de vegetação. Neste experimento, foi realizado um incremento na contaminação natural do substrato pela adição do resíduo industrial (RI) oriundo da Cia. Mercantil e Industrial Ingá Resíduo Ingá (Classe I), coletado de pilhas depositadas inadequadamente, às margens da Baía de Sepetiba, contribuintes para a contaminação do entorno da mesma. Na etapa referente à contenção química, foi observado por meio da análise dos dados, que os inertizantes mais eficientes na redução da solubilidade de metais pesados foram a Escória de Aciaria e a Carepa de Laminação. Como conclusão do estudo preliminar, de acordo com os critérios adotados, foram selecionadas as espécies Córdia-Africana e Acácia como espécies possíveis de serem estudadas em estratégias de fitoestabilização. Na terceira etapa, foi observado que, as plantas da espécie Acácia entraram em senescência, e a espécie Córdia - Africana apresentou maior tolerância aos tratamentos estudados e maior potencial para sua utilização em programas de fitoestabilização. Os resíduos, Escória de Aciaria e Carepa de Laminação, foram eficientes na redução da solubilidade de metais pesados, permitindo o desenvolvimento da Córdia Africana. |