Formação de jovens em agroecologia como meio de ampliar conhecimentos e re-territorialização dos espaços rurais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Brandão, Vinicius Henrique lattes
Orientador(a): Villela, Lamounier Erthal lattes
Banca de defesa: Villela, Lamounier Erthal, Kraemer, Carlos Frederico Bom, Ramos, Dina Andrade Lima
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas
Departamento: Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12053
Resumo: O presente trabalho busca analisar a relação entre as informações /conhecimentos que são necessárias aos jovens no campo, produtor rural agroecológico, para sua permanência no meio rural com a possibilidade de geração de renda (viabilidade Econômica e bem estar (Inclusão Social e Respeito Ambiental). Dado que a juventude brasileira advinda do meio rural continua a abandonar o campo e a agricultura, procurando alternativas nos grandes centros urbanos, onde acabam por ser , em grande, mão de obra em uma engrenagem de trabalho que, por muitas vezes, os despersonalizam e os desterritorializam. O caminho percorrido para abordagem desta dissertação se dá no campo do conhecimento acerca da Agroecologia como aporte de habilidades e competências necessárias para a territorialização e permanência do jovem no campo. Foram feitas entrevistas e observação participativa com uma amostra de jovens selecionados da região da Baía da Ilha Grande, no estado do Rio de Janeiro, que participaram do curso “Formação agroecológica para jovens cidadãos do Rio de Janeiro”.A principal indagação desta pesquisa é: qual é o tipo de conhecimento e quais são as informações necessárias para fornecer aporte de geração de renda e bem-estar ao jovem, fazendo-o optar por permanecer no campo, a fim de que não alimente o processo migratório para os centros urbanos. A pesquisa aponta para uma construção de conhecimentos a partir da agroecologia, do amplo diálogo, dialogicidade de informações, do acesso às políticas públicas e aparelhos do Estado, da construção de uma cultura rural desenvolvida, forte e orgulhosa de suas origens. Este processo de construção se desenrola em um constante exercício para a concepção do desenvolvimento de autonomia da juventude rural, edificando seus próprios significados, construindo e redescobrindo seus valores, em trocas diárias de saberes para aprender e por consequência para ensinar, intervir, conhecer, sonhar, transformar.