Conservação da biodiversidade nas ciências sociais brasileiras: um campo em construção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Sandroni, Laila Thomaz lattes
Orientador(a): Carneiro, Maria José Teixeira
Banca de defesa: Carneiro, Maria José Teixeira, Portilho, Fátima, Rosa, Teresa da Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11575
Resumo: A presente pesquisa objetiva identificar as principais questões em debate nas ciências sociais brasileiras sobre o tema da conservação da biodiversidade. Partiu-se de uma revisão sistematizada da bibliografia proveniente de um levantamento criterioso dos artigos publicados nos principais periódicos de ciências sociais brasileiros entre 1992 e 2010. Observou-se que a inserção tardia das ciências sociais neste contexto é perpassada pela relação destas com as ciências naturais, posto que se trata de uma temática intrinsecamente multidisciplinar construída a partir de variados fundamentos epistemológicos. A meta é fazer uma investigação que sirva às ciências sociais como forma de reflexão e autoconhecimento, numa tentativa de explicitação da especificidade discursiva deste tipo de conhecimento no cenário dos argumentos sobre a conservação da biodiversidade. Fazendo uma análise transversal dos principais argumentos propostos pelos autores no levantamento, foi possível perceber que há uma heterogeneidade na formulação de problemáticas e nos procedimentos de pesquisa utilizados, que está ligada à variedade de formação disciplinar dos autores, aos centros de pesquisa onde trabalham e ao contexto do campo na contemporaneidade. Essa heterogeneidade exigiu uma reflexão maior sobre as relações entre as ciências sociais e as ciências naturais e sobre as consequências práticas das formas de representação utilizadas.