Os usos da memória na escola: construção de narrativas a partir da experiência com os alunos de uma escola municipal na Zona Oeste do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ferreira, Bruno de Morais Martins lattes
Orientador(a): Valle, Arthur Gomes lattes
Banca de defesa: Valle, Arthur Gomes lattes, Azevedo, Patricia Bastos de lattes, Costa, Warley da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino de História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15020
Resumo: Essa dissertação de mestrado trata da proposição de uma oficina de construção de narrativas pessoais de alunos dos anos finais do ensino fundamental (do sétimo ao nono ano) na Escola Municipal Medalhista Mayra Aguiar da Silva, localizada em Campo Grande, zona oeste do município do Rio de Janeiro. A importância da construção dessas narrativas de memórias dos alunos se dá na medida em que, na realização da oficina, os alunos serão protagonistas na construção do conhecimento histórico, tanto local quanto escolar. O arquivamento de si mesmo representa um passo importante na consolidação da identidade desses alunos com relação à localidade onde vivem, podendo contribuir para a noção de pertencimento com a escola. Para tanto, discutimos conceitos sobre currículo de História e a disciplina escolar História. Para a realização da oficina, utilizamos o momento das disciplinas eletivas que compõe o programa do Ginásio Carioca, nas quais são trabalhadas atividades com múltiplos temas, para além do currículo escolar prescrito pela secretaria municipal de educação do Rio de Janeiro e dos PCN’s. Ao fim da realização da oficina de construção de narrativas de memória, fez-se um levantamento qualitativo e quantitativo do material produzido, que sofreu diferentes classificações na sua análise. Acreditamos que os alunos, enquanto componentes da comunidade escolar, e que também fazem parte da comunidade do bairro que a envolve, podem ser responsáveis pelos registros da memória local de onde residem e, ao mesmo tempo, construir saberes históricos a partir de suas vivências, que também são parte da memória da escola. A materialização dessa produção de memória e conhecimento histórico local resultou na produção de um acervo de memória dos “alunos fundadores” da escola que ficará disponível para os futuros alunos, professores e demais membros da comunidade