Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Amanda dos Santos
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Orientador(a): |
Pinho, Camila Ferreira de
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Banca de defesa: |
Machado, Aroldo Ferreira Lopes,
Borella, Junior |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13281
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Resumo: |
A cultura da soja possui grande importância na economia mundial por sua demanda e utilização tanto no consumo humano, como animal. A interferências das plantas daninhas, pode afetar negativamente sua produtividade e para controle a utilização de herbicidas pré-emergentes se torna uma boa ferramenta, porém a sua dinâmica é influenciada pelas características do ambiente, solo e condições físico-química da molécula e seu uso pode vir a causa efeito carryover em culturas subsequentes. A mistura comercial dos herbicidas imazapir+imazapic, pertence ao grupo químico das imidazolinonas seu comportamento no solo é influenciado pela umidade no solo, que afeta diretamente sua lixiviação. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência da disponibilidade de água no solo na lixiviação e o residual da mistura comercial dos herbicidas imazapir+imazapic e a fitotoxicidade destes herbicidas no milho semeado em sucessão a soja. O experimento foi desenvolvido na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/RJ, em colunas de lixiviação feitas de policloreto de polivinila (PVC) medindo 0,6m de comprimento por 0,25m de diâmetro, dispostas verticalmente em casa-de-vegetação. O delineamento utilizado foi em blocos generalizados com 4 repetições, totalizando 36 unidades experimentais. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3x3, sendo o fator A as lâminas de irrigação (volume de água correspondente a 30% acima da capacidade de campo, na capacidade de campo e 30% abaixo da capacidade de campo) e o fator B as doses da mistura comercial dos herbicidas imazapir+imazapic (52,5+17,5 e 105+35 g i.a ha-1, além da testemunha sem herbicida). A semeadura da soja foi realizada nas colunas de PVC e imediatamente após foi realizada a aplicação da mistura comercial dos herbicidas, utilizando-se um pulverizador costal. Ao final do ciclo da soja (120 dias) foi realizada a coleta das plantas e realizada a análise de fluorescência da clorofila a, a altura de plantas, número de vagens por planta, número de grãos por planta e massa de grãos e imediatamente se procedeu à abertura das colunas no sentido vertical. Na metade das canaletas de cada tratamento, foi semeada a cultura do milho (Zea mays) e na outra metade a melancia (Citrullus lanatus) cv Congo como espécie bioindicadora, os quais foram avaliadas fluorescência da clorofila a, altura de plantas, massa seca de parte aérea e massa seca de raiz. Os dados gerados no experimento foram submetidos à análise da variância (p ≤ 0,05) e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A disponibilidade de água no solo, influenciou o comportamento da mistura comercial dos herbicidas imazapir+imazapic. As condições de maior umidade do solo, favoreceram a lixiviação dos herbicidas e onde o solo se permaneceu em condições de seca foi observada maior retenção das moléculas no solo. A atividade residual da mistura comercial dos herbicidas imazapir+imazapic, afetou o crescimento e desenvolvimento da planta de milho e melancia semeados 120 dias após a aplicação. |