Diagnostico molecular e controle de Mycosphaerella fijiensis em bananeira no Estado de Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Jiménez, José Leonardo Santos lattes
Orientador(a): Brioso, Paulo Sergio Torres lattes
Banca de defesa: Brioso, Paulo Sergio Torres, Elías, Sael Sánchez, Souza, Ricardo Moreira de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13597
Resumo: A Bananeira (Musa acuminata – AAA) tem sido afetada pelo agente da Sigatoka Negra, Mycosphaerella fijiensis, no Município de Angra dos Reis (RJ) e, como se trata de uma cultura no Rio de Janeiro de importância para a Agricultura Familiar, a infecção deste fungo pode diminuir ainda mais o rendimento e a produtividade da cultura. Desta forma, amostras de folhas de bananeira ‘Grande Naine’ com sintomatologia característica de Sigatoka Negra, oriundas de Angra dos Reis (RJ) foram coletadas seguido de isolamento fungico em BDA (Batata, Dextrose, Agar), extração de DNA foliar e fungico e teste de PCR para confirmação dito patógeno. Uma vez que a Sigatoka Negra foi assinalada no Município citado, objetivou-se avaliar eficácia de controle através de medida de Cirurgia. Para tal finalidade foi idealizado na forma de blocos inteiramente casualizados contendo três blocos com três repetições cada um. Sendo que cada bloco tinha cinco plantas com tratamento (Cirurgia) e cinco plantas sem tratamento (Controle), num total de 30 plantas com infecção fungica. A cada 15 dias foram feitos os tratamentos, com avaliações mensais da severidade (Média Ponderada da Infecção - MPI) pelo método de Stover modificado por Gauhl. Os resultados obtidos ao final do ensaio evidenciaram diferenças significativas em todas as variáveis (Severidade, folha mais jovem doente, peso e tamanho dos cachos) avaliadas, sendo que o tratamento com Cirurgia proporcionou uma redução da severidade (MPI) ao redor de 58%, confirmando assim que as plantas receberam um tratamento adequado segundo resultados obtidos para esta metodologia, e, contribuindo com o aumento da área foliar sadia nas folhas mais jovens da planta, enquanto que nas plantas sem a Cirurgia (Controle) a severidade aumentou 14,8% em comparação com a avaliação inicial do MPI, e por consequência tendo uma menor área foliar sadia para a realização da fotossíntese e demais processos fisiológicos da planta. Nas variáveis da produção, para o peso dos cachos, número e tamanho dos frutos, as diferenças foram significativas (Pr>F = 0,0001), chegando a ter um aumento no rendimento de até 300% quando comparado com o Controle. Trata-se, portanto, de um método eficaz de controle para o fitopatógeno da Sigatoka Negra inédita no Estado do Rio de Janeiro e que trará benefícios diretos a Agricultura Familiar para a região de incidência dessa doença em bananeira