Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Camilla Pedreira da
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Orientador(a): |
Olivares, Emerson Lopes
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14141
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Resumo: |
Um estudo pouco frequente no modelo de hipertrofia cardíaca induzida pelo isoproterenol, é aquele referente ao papel dos estrógenos no desenvolvimento da hipertrofia miocárdica. Portanto, neste trabalho, buscou-se a padronização do modelo de hipertrofia cardíaca induzida pelo isoproterenol, bem como, a avaliação do papel do17 β- estradiol neste modelo. Na primeira etapa foram utilizadas ratas Wistar (200 250g) que foram tratadas com diferentes doses de D-L cloridrato de isoproterenol (Iso): 0,5 (Iso 0,5), 5 (Iso 5), 10 (Iso 10) mg/kg/dia, s.c., durante 8 ou 16 dias (n=10/grupo).O Eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma (ECO) e análise histológica foram realizados ao final do experimento (8 ou 16 dias). Na segunda etapa ratas Wistar foram ovariectomiazadas bilateralmente (Ovx) ou falso- operadas (sham) e 48 horas após foram tratadas com Iso (5mg/kg/dia) s.c ou veículo (salina 0,9%) s.c, durante 16 dias, formando os seguintes grupos: sham+salina, Ovx+salina, sham+Iso e Ovx+Iso. Quatro grupos adicionais foram tratados com benzoato de estradiol nas doses de 7μg/kg/dia (Ovx+E2.7+Iso e Ovx+E2.7) ou 140μg/kg/dia (Ovx+E2.140+Iso e Ovx+E2.140) durante 16 dias (n=10/grupo). A dose de Iso foi dividida duas vezes ao dia e a administração hormonal foi feita uma vez ao dia. Duas semanas antes do início do experimento foi realizado o acompanhamento do ciclo estral das ratas sendo descartadas do experimento aquelas que não apresentavam três ciclos regulares consecutivos. Ao final do experimento foram realizados o ECG e os estudos post mortem. Os grupos Iso 0,5 , Iso 5 e Iso 10 apresentaram um aumento significativo do índice cardíaco (IC) quando comparado com o controle (p < 0,001). O grupo tratado com Iso durante 16 dias (Iso 5) apresentou um aumento no índice cardíaco quando comparado com o mesmo grupo durante 8 dias. No ECG houve aumento no índice QRS somente nos grupos Iso 5 e Iso 10. Os grupos tratados com Iso mostraram uma fibrose subendocárdica ventricular. Na segunda etapa todos os grupos tratados com Iso apresentaram um aumento no IC quando comparado com os seus respectivos controles. O Ovx+E2.140+Iso apresentou aumento significativo do IC quando comparado ao Ovx+Iso. Ao contrário do índice cardíaco, não houve diferença estatística entre a amplitude do complexo QRS do Ovx+E2.140+Iso e Ovx+Iso. A hipertrofia cardíaca induzida pelo Iso parece ser tempo e não dose dependente, pelo menos no tempo e dose utilizada.A fibrose parece ser dose dependente a partir da utilização de doses maiores de Iso. O estrógeno na dose de 140 μg/kg/dia potencializou a hipertrofia cardíaca induzida pelo isoproterenol, porém o ECG não foi sensível em detectar essa diferença e o estrógeno, no protocolo utilizado, não reduziu a porcentagem de fibrose no modelo de hipertrofia cardíaca induzida pelo isoproterenol. |