Energia fotovoltaica em pequenos aeroportos: um estudo de caso para o aeroporto de Maricá

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Souza, Gabriela de Matos Castelo de lattes
Orientador(a): Cabral, Joilson de Assis lattes
Banca de defesa: Cabral, Joilson de Assis lattes, Oliveira, Daniel Ribeiro de lattes, Campos, Adriana Fiorotti lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão e Estratégia
Departamento: Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
ROI
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15282
Resumo: Aeroportos são edificações com alto consumo de energia elétrica e que necessitam de um fornecimento energético firme devido aos riscos intrínsecos de uma falha do sistema operacional aeroportuário. Por possuírem uma área de livre sombreamento e ensolaradas, estas edificações apresentam grande potencial para aplicação de sistemas FV. A maior parte do consumo de eletricidade do aeroporto municipal de Maricá ocorre no período diurno e fora do horário de ponta, coincidindo com o momento de maior produção de energia solar. Atualmente, o aeroporto maricaense tem um oneroso gasto com energia elétrica por não utilizar 1⁄4 da demanda contratada e usar de forma frequente geradores. Além disso a prefeitura de Maricá está buscando políticas públicas para tornar a cidade sustentável, formulando o Programa Maricá Solar. Dessa forma, com o intuito de aderir ao Programa municipal, reduzir a dependência energética do aeroporto às concessionárias locais e diminuir o custo de energia, e consequentemente, gerar uma redução nos gastos públicos municipais, visto que o aeroporto é gerido por uma empresa estatal, o presente estudo tem como objetivo avaliar a viabilidade potencial energético e econômico da implantação de energia solar no aeroporto de Maricá. Para tal propósito, foram utilizados indicadores financeiros como VPL, TIR e Payback e a avaliação da viabilidade energética foi feita por meio do programa PVsyst. Desta forma os resultados mostraram que o sistema é viável, pois terá um VPL de R$ 4.186.157,87 para o período de 25 anos, produzirá uma energia total de 445 MWh/ano, gerando uma economia anual de R$ 352.299,72 e uma redução de 1.748 toneladas de CO2.