Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Karenina do Nascimento
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Orientador(a): |
Oliveira, Ricardo de |
Banca de defesa: |
Vianna, Alexander Martins,
Teixeira, Felipe Charbel |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13981
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Resumo: |
O objetivo central deste trabalho é analisar a figuração de valido presente na peça teatral cortesã Cómo ha de ser el privado. Para tanto, partindo da Estética da Recepção de Jauss, foi considerada a intenção enquanto efeito do discurso na obra, ponderando o horizonte de expectativas e o modelo de leitor/audiência nela contidos, diferentemente, portanto, de seguir a tendência de viés romântico de focalizar a intenção da obra num suposto indivíduo ‘Quevedo’, ou seja, evitou-se concentrar numa noção individualizada oitocentista de sujeito-autor os sentidos possíveis de legibilidade para a peça. Acreditamos que a leitura romântico-liberal feita até então sobre a peça compromete a sua legibilidade epocal, recaindo em leituras anacrônicas. A partir dos elementos da forma genético-trópica ou retórico-poética da peça, construiu-se um entendimento acerca do sentido e da função específica do tema do valimento na peça, a qual entendemos como formada por poesias cênicas dialogais que dramatizam os mesmos horizontes de expectativas contidos no gênero renascentista Espelho de Magistrado, a exemplo do intertexto possível com o modelo de Baldassare Castiglione em O Cortesão |