Obtenção e caracterização de nanocompósitos prata/argila organofílica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pessanha, Natália Fernanda Nunes lattes
Orientador(a): Coelho, Gerson Luiz Vieira
Banca de defesa: Coelho, Gerson Luiz Vieira, Souza, Márcio Nele de, Casartelli, Evelton Alves
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13412
Resumo: Neste trabalho foi estudada a aplicação de uma argila organofílica como suporte na síntese de nanopartículas de prata focando na ampliação da atividade antimicrobiana do nanocompósito Ag-montmorilonita (Ag-MMT). O desenvolvimento experimental compreende as seguintes etapas: purificação para a remoção da matéria orgânica, com peróxido de hidrogênio, e modificação, com brometo de cetiltrimetilamônio, visando o aumento do espaçamento basal da argila. Para a obtenção dos nanocompósitos Ag-MMT purificada e organofílica foi utilizado o nitrato de prata (AgNO3) e o borohidreto de sódio (NaBH4) como agente precursor de prata e agente redutor dos íons de prata adsorvidos pelas argilas, respectivamente. As propriedades dos nanocompósitos foram estudadas em função da concentração da solução de AgNO3 (0,005 M, 0,01M, 0,02 M, 0,05 M e 0,1 M) e em função da concentração do NaBH4 (0,001 M, 0,005 M e 0,01M). Outra rota de síntese do nanocompósito foi utilizada para comparar a capacidade de adsorção de nanopartícula de prata a partir de um colóide previamente preparado. Os dados de adsorção foram ajustados nas isotermas de Langmuir e Freundlich, porém o melhor ajuste foi obtido pelo modelo de Langmuir constatando que ocorreu com prevalência a formação de monocamada de íons de prata adsorvidos na superfície da MMT purificada e organofílica. Por difração de raios-X foi observado que a estrutura da MMT purificada foi gradualmente esfoliada com o aumento da concentração de AgNO3, enquanto que a estrutura da argila organofílica permaneceu intacta. As amostras de Ag+-MMT foram reduzidas com NaBH4 para produzir Ag0 e constatou-se com o espectrofotômetro de absorção no UV-VIS que diâmetro das partículas é dependente da concentração de NaBH4. O nanocompósito Ag-MMT organofílica apresentou maior atividade antimicrobiana na bactéria Escherichia coli devido à maior concentração de nanopartículas de prata presente na sua estrutura. O processo de adsorção B comprovou que o aumento do espaçamento basal com o íon alquilamônio contribuiu para maior adsorção de Ag0.