Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Wolfgran, Lorrâna Miranda
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Orientador(a): |
Paiva, Liz Denize Carvalho
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Banca de defesa: |
Paiva, Liz Denize Carvalho,
Souza, Nadia Maria Pereira de,
Barbosa, Jane Rangel Alves |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20152
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo analisar a trajetória identitária dos jovens camponeses do Assentamento Treze de Maio, egressos do Curso Técnico em Agropecuária do Centro Estadual Integrado de Educação Rural de Águia Branca (CEIER-AB), no Espírito Santo, em meio aos desafios da luta pela terra. Consideramos nessa ambiência, a cultura, os hábitos e o percurso escolar dos jovens assentados, assim como os aspectos históricos, sociais e políticos, envoltos nos processos educativos formais e não formais. Descrevemos também, os aspectos legais do movimento social, em particular o Movimento Sem Terra (MST), a sua organicidade, o processo de construção identitária, as ações de produção e subsistência, bem como os núcleos sociais instituídos no território. Os requisitos legais e estruturantes do referido curso foram analisados à luz de sua contribuição para a formação da juventude camponesa. A investigação, de natureza qualitativa, teve o aporte teórico oriundo de pesquisa bibliográfica e documental, além de pesquisa de campo. A proposição metodológica teve por base os referenciais da Análise de Conteúdo para a categorização e interpretação dos resultados, considerando os contextos em questão. As entrevistas semiestruturadas foram direcionadas ao conjunto de jovens egressos do CEIR-AB residentes no Assentamento, a fim de verificar as suas inserções na comunidade, por meio das relações sociais e culturais, em conexão com a terra e com os recursos naturais, de modo dinâmico e crítico na realidade estabelecida. Os resultados revelaram que a formação técnica deve ser integrada a uma reflexão sobre as realidades sociais, contribuindo para a emancipação dos jovens camponeses e para a construção de um futuro mais justo e igualitário. A pesquisa destacou ainda, a importância de práticas educativas que respeitem e promovam a diversidade cultural e dos movimentos sociais, essenciais para o fortalecimento das identidades e para a luta pela terra. |