Caracterização e estudo da vida útil de vinagreira cultivada em Seropédica-RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rezende, Ana Lígia Panain de Souza lattes
Orientador(a): Coneglian, Regina Celi Cavestré
Banca de defesa: Coneglian, Regina Celi Cavestré, Botrel, Neide, Dias, Anelise
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10046
Resumo: As hortaliças são fonte de nutrientes essenciais à saúde humana e possuem baixo valor calórico. Dentre estas, as hortaliças não-convencionais apresentam ainda outras vantagens como a rusticidade e o menor preço, porém faltam informações sobre estas espécies o que impossibilita um aumento da sua produção e consumo. Desse modo, o objetivo do presente trabalho foi cultivar a espécie Hibiscus sabdariffa, mais conhecida como vinagreira, caracterizar alguns dos seus constituintes e estimar a sua vida útil potencial, quando acondicionada em embalagens de polipropileno com diferentes perfurações e armazenadas a 5 ± 1 ºC. A vinagreira permaneceu por aproximadamente 120 dias em condições de campo no Setor de Horticultura da UFRRJ. Os ramos foram colhidos e transportados para a Embrapa Agroindústria de Alimentos, onde foram lavados, selecionados, arranjados em maços de aproximadamente 150 g e submetidos aos tratamentos, constituídos pelas embalagens cônicas de polipropileno, perfurada (P), não perfurada (NP), micro perfurada (MP) e o controle (C) em que foram armazenados sem o uso de embalagens. Foram realizadas análises físicas, físico-químicas e químicas a cada dois dias do armazenamento. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, tendo os tratamentos nas parcelas e os dias de armazenamento na subparcela. Os resultados foram submetidos a análises estatísticas pelo programa SPSS. Verificou-se a homogeneidade e normalidade dos dados, com posterior análise de variância e de acordo com a significância procedeu-se o teste Tukey e/ou análise de regressão. Para o controle, as análises foram realizadas somente até o quarto dia do armazenamento, devido à redução da qualidade aparente, como murchamento e alterações de cor das folhas, enquanto para os maços acondicionados nas embalagens houve redução da qualidade aparente e sintomas de senescência ao oitavo dia do armazenamento. As folhas apresentaram elevado teor de acidez total titulável e de carotenoides, sendo o ácido predominante o málico e o carotenoide majoritário, o β-caroteno. Concluiu-se que a vinagreira se adapta bem as condições climáticas de Seropédica-RJ, mostrando-se fonte de compostos com atividade antioxidante. Em relação ao armazenamento refrigerado, a utilização de embalagens plásticas de polipropileno proporcionou maior vida útil potencial para a hortaliça, pois nestas condições os maços poderiam ser comercializados por até sete dias após a colheita, sem prejuízo da qualidade, enquanto os maços do controle a vida útil potencial foi inferior a quatro dias.