Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Ernane Tarcisio Martins
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Orientador(a): |
Berbara, Ricardo Luiz Louro |
Banca de defesa: |
García, Andrés Calderín,
Pereira, Marcos Gervasio,
Araújo, Ednaldo da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10640
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Resumo: |
A matéria orgânica do solo pode ser oriunda da decomposição de animais ou vegetais. A maioria das culturas comerciais apresentam mecanismos fotossintéticos C3 ou C4, que fixam diferentes isótopos de carbono C12 ou C13. Através de análises isotópicas é possível determinar a origem e predominância do tipo de carbono que compõem a matéria orgânica do solo (MOS) em determinada área. Em função do fracionamento químico a MOS ainda pode ser dividida nas frações FAF, FAH e FHU, estas frações apresentam características especificas em função da sua origem de formação e condições ambientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da origem vegetal C3 ou C4 na formação da estrutura química e molecular das substancias húmicas extraídas de quatro áreas com cobertura diferentes vegetais, porém submetidas ao manejo agroecológico. Para averiguar esta influência foram extraídas as substancias húmicas (SH) destes solos, sendo realizado o fracionamento químico e caracterização química através de análises de RMN, FTIR, quantificação de isótopos 13C e15N na fração de AH, 13C-CP/MAS NMR e a determinação elementar. A partir dos resultados obtidos a partir dessas análises foi possível concluir que a origem vegetal não influencia em diferenças qualitativas e sim em quantitativas entre os componentes químicos das substancias húmicas (SH), o tipo de ciclo fotossintético não parece ser um fator determinante na formação e incorporação dos tipos de estruturas nos AH, mas sim nas quantidades destas estruturas e na sua distribuição organizacional húmica. As análises teóricas quimiométricas indicam que a incorporação e preservação de MO humificada nestes solos pode ser possível em sistemas de manejo intensivo como a rotação, mediante aplicações de fontes exógenas de SH estabilizada, assim como também o favorecimento dos processos de humificação em sistemas menos manejados como pastagem e SAF. Neste estudo foi comprovado mediante caraterização e quimiometria aplicadas aos AH de um sistema agroecológico, o estado atual da MOS em termos de estabilidade e enriquecimento estrutural e sendo propostas possíveis vias para a recuperação e preservação das SH em solos minerais que possam contribuir ao aumento das condições de fertilidade e consequentemente da produção agrícola. |