Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1981 |
Autor(a) principal: |
Montera, Patricia de Azambuja |
Orientador(a): |
Garcia, Eloi de Souza
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11759
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Resumo: |
Foram estudados os efeitos do precoceno II, administrado por via digestiva, sobre o desenvolvimento de ninfas do 3º e 4º estádio de R. prolixus. O precoceno, nas concentrações de 10 a 100 µg/ml de sangue, reduziu progressivamente o volume de sangue ingerido (ação "antifeedant") e provocou uma alta mortalidade nas concentrações acima de 30 µg/ml de sangue. O retardamento da ecdise foi dose-dependente e em vários casos os insetos tiveram a muda inibida apesar de ingerirem grande volume de sangue. Grande número de insetos sofreu metamorfose prematura. As características morfológicas destes insetos foram correlacionadas com a duração do ciclo da muda. Os adultos precoces com características "ninfais" se alimentaram e iniciaram a ecdise seguinte. Os insetos com características predominantemente imaginais tiveram uma vida curta e não se alimentaram, apesar de lhes serem oferecidas vá- rias oportunidades de alimentação. O retardamento da ecdise provocado pelo precoceno II foi revertido pela ecdisona; este hormônio não interferiu na produção de metamorfose precoce. Por outro lado, a aplica- ção tópica de um análogo de hormônio juvenil um dia após a alimentação inibiu a produção de metamorfose precoce e reduziu o período de intermuda nestes insetos. O exame microscópico das glândulas protorácicas (GP), corpus allatum (CA) e das células neurossecretoras (CNS) cerebrais, no 10º dia após a alimentação, revelou: a) que as GP 65 estavam atrofiadas) contrariamente ao que ocorria no grupo controle; as células das GP estavam alongadas e apresentavam citoplasma escasso; b) os CA estavam ausentes ou muito atrofiada; c) a CNS do tipo A não apresentavam nenhuma diferença com as células do grupo controle; d) a CNS do tipo A' estavam repletas de material paraldeído-fuccínico enquanto que as do grupo controle estavam vazias. Os resultados sugerem que o precoceno II pode afetar o desenvolvimento de ninfas de R. prolixus, interferindo na produção e/ou liberação de ecdisona e hormônio juvenil. Estes dados são coerentes com a hipótese de que o precoceno II afeta o crescimento de R. prolixus por agir na interação cérebro-CA-GP. |