Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Martins, Jossefrania Vieira
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Orientador(a): |
Barros, José Costa D’Assunção
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Banca de defesa: |
Barros, José Costa D’Assunção,
Campos, Pedro Henrique Pedreira,
Teixeira, Rebeca Gontijo,
Bezerra, Danieli Machado,
Bragança Júnior, Álvaro Alfredo |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10079
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Resumo: |
Esta pesquisa problematiza a história intelectual do escritor paraibano Ariano Suassuna (1927-2014) a partir de seus romances. Mais conhecido por seu teatro, sobretudo com a peça Auto da Compadecida, Suassuna atuou em diferentes campos. Foi professor universitário, diretor do departamento de extensão da UFPE, onde germinou o Movimento Armorial, ocupou cargos políticos ligados à pasta da cultura tanto na prefeitura de Recife quanto no Estado de Pernambuco, disseminou suas concepções histórico-culturais no projeto itinerante das aulas-espetáculos, escreveu colunas para diferentes jornais de circulação regional e nacional, dentre outras atividades. Isso garantiu ao mesmo tanto visibilidade como também a legitimação de uma dada autoridade discursiva acerca de alguns temas e questões, dentre os quais principalmente a cultura popular. Considerando as relações interdisciplinares entre História e Literatura, à luz, especificamente, das contribuições e provocações teórico-metodológicas da Crítica Literária ao campo da História Intelectual, pós virada linguística, partimos da perspectiva de que autor e obra são construídos conjuntamente. Nesse sentido, buscamos analisar o romance de Suassuna problematizando suas aproximações e seus distanciamentos em relação ao conjunto de sua obra e ao lugar intelectual que forjou para si. Os seus romances que são fonte-problema desta investigação foram o Romance d’A Pedra do Reino (1971), O Rei Degolado (1977) e o Romance de Dom Pantero (2017) – este último publicado postumamente. Este itinerário analítico foi conduzido num diálogo com as proposições, dentre outros, de Paul Ricoeur (1994, 1997), Michel Foucault (2009) e Roland Barthes (2004). |