Mensageiros do Infortúnio: o jornalismo da revista Maquis e suas relações políticas (1956-62)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pereira, Caio César Cuozzo lattes
Orientador(a): Moraes, Luis Edmundo de Souza lattes
Banca de defesa: Mendes, Ricardo Antônio Souza, Vaz, Ana Lucia, Moraes, Luis Edmundo de Souza, Koifman, Fabio, Carloni, Karla Guilherme
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20216
Resumo: A presente tese propõe uma análise sobre a revista Maquis. Criada por Fidélis dos Santos Amaral Netto (1921-1995), na esteira da militância política de Carlos Lacerda (1914-1977), Maquis circulou entre 1956-62. Na bibliografia, Maquis foi situada como parte da oposição política ao governo Juscelino Kubitschek (1956-61). Em alguns casos, há a menção a linguagem polemista que Maquis utilizou para combater o governo. Esta tese pretende ir além desses aspectos ao questionar se Maquis foi uma instituição jornalística que articulou interesses diversos no decorrer de suas edições. A pergunta se embasa em uma forma de pensar a sociedade referenciada na sociologia de Pierre Bourdieu (1930-2002), sobretudo nos seus conceitos de poder simbólico, de habitus e de campo. Assim, há a expectativa de compreender o desenvolvimento do jornalismo político da revista, quais foram as suas escolhas, quais foram as suas margens de ação e como ela se articulou com outros atores sociais à época. Em suma, à luz de sua posição na estrutura social, o que ela almejou ao participar dos jogos pelo poder.