Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Thais Estefani
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Orientador(a): |
Araújo, João Sebastião de Paula
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Banca de defesa: |
Coneglian, Regina Celi Cavestre,
Carneiro, Leonardo Alves |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10450
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Resumo: |
Este estudo foi realizado no laboratório de pós-colheita da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, no município de Seropédica, região da baixada fluminense. Foram coletadas hastes de antúrios (Anthurium andraeanum Lindl. cv. Ômega) cultivadas em Valença-RJ e de rosas (Rosa sp. cv. Vega) cultivadas em Vassouras-RJ com a finalidade de analisar a conservação e longevidade no período pós-colheita em diferentes soluções preservativas, além de identificar os principais gêneros de fungos e bactérias envolvidos no processo de deterioração das flores. As soluções preservativas foram confeccionadas com conservante comercial Flower® (1%), hipoclorito de sódio (1%), óleo de nim (1%), óleo orgânico de menta (1000ppm), óleo orgânico de capim limão (1000ppm) e extrato de própolis orgânica (1%). Para este experimento foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com médias avaliadas através do teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foram utilizadas 4 repetições com 5 hastes em cada por solução testada, totalizando 20 hastes por tratamento. O experimento foi repetido em três épocas, a primeira foi realizada entre os meses de abril e maio de 2013, a segunda entre julho e agosto de 2013 e a terceira entre novembro e dezembro de 2013. No local do experimento, porções da base das hastes foram retiradas ao acaso e então encaminhadas ao laboratório de fitopatologia, e, ao primeiro sinal de deterioração, outra porção da base das hastes eram retiradas e encaminhadas a este mesmo laboratório para cultivo de microrganismos em meios de cultura específicos. Já no laboratório de pós-colheita, a cada 48 horas eram mensuradas a massa fresca, o peso das soluções, o pH e atribuídas notas para escurecimento da espata (antúrios) e do botão floral (rosas), turgescência e curvatura em relação ao pecíolo. As notas atribuídas variaram de 1 a 4, sendo 4 a nota máxima e 1 a nota de descarte total. Os microrganismos encontrados com frequência em ambas espécies foram os fungos Aspergillus sp, e Rhizoctonia sp. Penicillium sp. foi encontrado apenas em hastes de antúrios, enquanto Verticillium sp. e Phytium sp. foram encontrados apenas em rosas. As bactérias mais comuns em antúrios e rosas foram Pseudomonas sp. e Pseudomonas fluorescens, além das Pectobacteria sp.. Apenas em antúrios foram encontrados Bacillus sp. e em rosas Clostridium sp. Na primeira época foram utilizadas todas as soluções, exceto extrato de própolis orgânica, e foi possível constatar que óleo orgânico de menta apresentou os melhores resultados na conservação de antúrios em pós-colheita, apresentando flores ainda sem sinais de escurecimento e túrgidas aos 30 dias após a colheita, entretanto, ao ser incluída a solução preservativa confeccionada com extrato de própolis orgânica, os resultados foram modificados, sendo esta a solução preservativa considerada com o maior potencial para preservação de hastes de antúrios em pós-colheita. Já para rosas, em ambas épocas do experimento, a solução composta com o produto comercial Flower® foi a que apresentou os melhores resultados na conservação das flores. Portanto, para conservação pós-colheita de antúrios, o produto mais indicado é o extrato de própolis orgânica, e para rosas, nenhum produto orgânico foi superior aos efeitos da solução preservativa composta com o conservante químico comercial Flower®. |