Aprendizagem baseada em equipes como metodologia ativa de ensino para uma abordagem experimental da determinação da faixa de pH de soluções aquosas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Arêas, Jessica Alves de Medeiros lattes
Orientador(a): Castilho, Roberto Barbosa de
Banca de defesa: Castilho, Roberto Barbosa de, Santos, André Marque dos, Silva Junior, João Carlos Santos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química em Rede Nacional
Departamento: Instituto de Química
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15733
Resumo: Apresentar Química aos alunos do ensino médio é um grande desafio pois a disciplina é tida como algo desconexo da realidade e de difícil compreensão, e o uso de metodologias tradicionais que envolvem apenas o quadro não contribuem para melhoria desse cenário. O contexto pós-pandemia mostrou que os alunos retornaram ao modelo presencial ainda mais desmotivados e com defasagem de conteúdo. Com o objetivo de despertar nos alunos maior interesse, este trabalho aplicou uma sequência didática (SD) envolvendo uma metodologia ativa de ensino, a Aprendizagem Baseada em Equipes (ABE), com a finalidade de colocar os alunos como protagonistas da construção dos seus conhecimentos. O tema escolhido para desenvolvimento deste trabalho foi a abordagem experimental da medição do pH de soluções aquosas, a partir de indicadores ácido-base. Além de ser uma prática que chama a atenção dos alunos, é um conteúdo de fácil correlação com o cotidiano dos discentes. O referencial teórico utilizado foi a epistemologia de Gaston Bachelard, que trata das etapas da evolução do pensamento científico e dos obstáculos epistemológicos enfrentados na construção do conhecimento. A SD fez uso da história da ciência (HC) com o intuito de humanizar o ensino de química, desconstruindo a ideia de cientistas isolados em seus laboratórios, “descobrindo” aleatoriedades que são ensinadas na escola. A aplicação da SD ocorreu em duas turmas distintas da segunda série do ensino médio de um colégio particular da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. A SD foi pensada em níveis crescentes de complexidade, de modo que a última aula da SD fosse a culminância de todo o projeto. Os alunos se mostraram engajados durante as atividades e quando foram perguntados, após a última aula, sobre a metodologia utilizada na SD a maioria dos grupos afirmaram que se sentiram mais motivados e interessados em aprender quando perceberam nas aulas práticas a aplicação da teoria abordada nas aulas anteriores.