E agora, eu vou pra onde? A transição da educação infantil para o ensino fundamental na rede de Mesquita - RJ, em jogo currículo e avaliação
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13193 |
Resumo: | Este estudo busca analisar os processos e práticas pedagógicas na transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, tendo como foco a relação curricular com os relatórios descritivos e vice-versa. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil, nesta transição a proposta pedagógica deve prever estratégias para garantir a continuidade do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, respeitando as especificidades etárias e sem a antecipação dos conteúdos a serem desenvolvidos no Ensino Fundamental. A fim de perceber as continuidades ou rupturas neste processo, este estudo se desenvolveu na escola pública do município de Mesquita/RJ, onde acompanhamos as práticas cotidianas de uma turma de cinco anos de idade e as práticas cotidianas desta mesma turma no 1º ano de escolaridade do Ensino Fundamental, perfazendo assim os sujeitos desta pesquisa. Para composição deste estudo, a metodologia adotada foram alguns recursos da pesquisa etnográfica e qualitativa: observação em campo, diário de campo, análise documental e entrevista aberta. Como referencial teórico, temos como base as contribuições de Bakhtin e Freire. Partindo do pressuposto que avaliação e currículo estão intimamente ligados o professor, através do exercício da escuta marcada pela alteridade, precisa trazer o que as crianças pronunciam para a construção de uma proposta curricular com sentido e uma avaliação descritiva que não as rotule, mas que sirva na construção de novos caminhos para a sua prática docente. Ainda sobre a transição das etapas, meu desejo é que a escrita desta pesquisa possa trazer novas reflexões sobre o tema e quem sabe criar, através da hibridização de palavras, uma prática de “Educino Fundamentil”, onde as práticas de ambas etapas de ensino possam efetivamente apresentar continuidades e entrecruzamentos, sem antecipação dos conteúdos, isto é, apostar no brincar e nas artes como fontes dialógicas para hibridização das práticas |