O desabrochar da personalidade na psicoterapia junguiana utilizando recursos expressivos e massagem ayurvédica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ferreira, Clara Diniz Rezende lattes
Orientador(a): Silva, Nilton Sousa da
Banca de defesa: Silva, Nilton Sousa da, Oliveira, Fernando Bonadia de, Mello, Elizabeth Cristina Cotta
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14518
Resumo: A natureza com sua complexidade e magnitude encantou e encanta pela exuberância de formas, cores e aplicações. Não poderia ser diferente com a natureza humana, porque ela também desvela potencialidades muitas vezes subestimadas, para o mal ou para o bem, enquanto caminha na construção de sua história individual e coletiva. Há muitos séculos o homem vem refletindo e criando hipóteses para dar conta de um sentido na vida, que sempre lhe escapa. Uns optam por esmiuçar a partir de fora, enquanto outros se voltam para dentro de si. O presente trabalho almeja analisar, a partir do referencial teórico da psicologia de Carl Gustav Jung, o desabrochar da personalidade na espécie humana. O ponto de interesse é como se dá o desenvolvimento de um ser humano dotado de decisão, escolha e, consequentemente, responsável por seus atos. A hipótese é que este nível de comprometimento com a vida, e consigo mesmo, só se torna possível quando o homem deixa de ser um mero autômato para integrar e possibilitar desabrochar a própria personalidade. A psicoterapia de orientação junguiana mostra um caminho para tal propósito e apazigua a inevitabilidade da dança paradoxal da qual somos constituídos. Mal e Bem - em cada célula do corpo - aguardando de nós maior consciência, integração, harmonia e inteireza. Tanto mais o sujeito consiga olhar para dentro de si e reconheça a sombra desconhecida e a luz que lhe constituem, maiores as chances de uma atitude coerente consigo mesmo e mais responsável no mundo.