Estabilidade da cor da madeira de Pinus modificada termicamente e tratada com nanopartículas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Poubel, Dallyene da Silva lattes
Orientador(a): Garcia, Rosilei Aparecida
Banca de defesa: Garcia, Rosilei Aparecida, Machado, Gilmara de Oliveira, Abreu, Heber dos Santos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11314
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da modificação térmica e da aplicação de nanopartículas na estabilidade da cor da madeira de Pinus sp após exposição à radiação ultravioleta em condições de envelhecimento acelerado. Amostras de madeira foram tratadas à 180, 200 e 220oC durante 2 horas em um forno mufla Elektro Therm e impregnadas com uma solução aquosa de nanopartículas de óxido de zinco (ZnO) à 1,5% sob pressão e vácuo com o auxílio de um cilindro T10 WTT. O material foi exposto à radiação ultravioleta durante um ciclo total de 168 horas, sendo efetuadas medições de cor à cada 42 horas. As análises colorimétricas foram realizadas com o espectrofotômetro portátil CM 2600d no espaço CIE L*a*b. As propriedades físicas da madeira modificada termicamente também foram determinadas, sendo elas: densidade aparente, teor de umidade de equilíbrio e suas variações após os tratamentos térmicos assim como perda de massa após os tratamentos. A modificação térmica não afetou a densidade da madeira, entretanto, o teor de umidade de equilíbrio foi reduzido significativamente. A modificação térmica causou perda de massa na madeira, cujos valores médios foram de 6,2, 8,6 e 12,8% para as temperaturas de 180, 200 e 220ºC, respectivamente. A modificação térmica causou um escurecimento gradual na madeira com o aumento da temperatura, podendo assim agregar maior valor a madeira de Pinus sp através da criação de novos padrões de cor. A madeira sofreu modificações colorimétricas quando exposta à radiação ultravioleta durante 168 horas. As nanopartículas de ZnO não foram eficientes para a proteção da madeira não modificada termicamente contra a fotodegradação. O tratamento de nanopartículas de ZnO associado à temperatura de 220oC favoreceu a estabilidade da cor da madeira de Pinus.