Isolamento e caracterização de Cryptococcus neoformans de excretas de aves colhidas em lojas de animais do município do Rio de Janeiro-RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Pereira, Juan Rojas lattes
Orientador(a): Baroni, Francisco de Assis lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Veterinária
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14305
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi verificar o isolamento de Cryptococcus neoformans em excretas de aves comercializadas em pet-shops localizados no Município do Rio de Janeiro RJ, realizar a sorogrupagem bioquímica e avaliar a virulência in vitro . Foram colhidas 1268 amostras de diversas aves em 25 estabelecimentos distribuídos em 16 bairros do referido município. A sorogrupagem bioquímica foi realizada em meio CGB, enquanto a determinação da produção de protease e de fosfolipase como fatores de virulência, foi realizada in vitro pelo emprego de meios específicos contendo respectivamente soroalbumina bovina e gema de ovo. Do total de amostras aviárias coletadas, 85 (6,70%) mostraram-se positivas. A positividade foi verificada isoladamente para as aves, sendo que as excretas de Melopsittacus undulatus, Serinus canaria e outras aves de maior procura destacaram-se pelo maior número de isolados. A sorogrupagem realizada para 56 cepas revelou que 54 amostras pertencem ao sorogrupo AD (Cryptococcus neoformans variedade neoformans) e duas, possivelmente ao sorogrupo BC (C. neoformans var gattii). Todas as cepas mostraram-se produtoras de protease e de fosfolipase e a maioria revelou-se forte produtora destas enzimas. Dos 56 isolados todos se encaixaram nos biótipos Killer I e II (var neoformans). A presença deste agente em tais estabelecimentos comerciais deve ser motivo de preocupação para as autoridades sanitárias, considerando-se a possibilidade de infecção para o homem e para outros animais ali comercializados.