Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Daniel Cardoso de
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Orientador(a): |
Castro, Elisa Guaraná de |
Banca de defesa: |
Castro, Elisa Guaraná de,
Schmitt, Claudia Job,
Antunes, Marta de Oliveira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11690
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Resumo: |
Fruto da junção entre “baobá” e “galáxia”, Baobáxia é um sistema digital livre criado para permitir o armazenamento e compartilhamento de materiais multimídias por locais com pouco ou nenhum acesso à internet. Desenhada por integrantes e parceiros da Rede Mocambos, essa plataforma faz parte da jornada educativa praticada pela Casa de Cultura Tainã com quilombolas, indígenas, caiçaras e assentamentos sobre apropriação tecnológica digital. Voltado para funcionar principalmente com comunidades rurais, esse software livre sincroniza informações de forma descentralizada a partir da internet, quando disponível, e/ou pela troca de dados entre as pessoas que circulam com o programa instalado em algum dispositivo móvel. Seu processo de implementação assumiu a dinâmica de andanças pelos territórios e ganhou o nome de “Baobáxia na Rota dos Baobás” por incorporar saberes ancestrais com plantio de mudas da árvore milenar africana nos encontros de diálogos tecnológicos. Com o sistema Baobáxia instalado no quilombo Campinho da Independência, como um parceiro da rede, esta pesquisa buscou explorar caminhos para identificar como o trabalho promovido pela Rede Mocambos, em articulação de comunidades tradicionais e políticas públicas, foi ou não assimilado no Campinho em seu contexto digital. Partindo de uma revisão bibliográfica sobre a formação da internet, o caso programa GESAC para áreas rurais e o Programa Cultura Viva, este trabalho também agregou visitas de campo, entrevistas, análises de bases de dados e conteúdos digitais. Com apoio de autores que trabalham redes sociais, como Barnes e Bott, e teóricos que trabalham com apropriação tecnológica, como Fouché e Eglash, este trabalho trata-se de uma exploração inicial sobre o tema que envolve redes multiculturais de pessoas e saberes na apropriação conjunta de tecnologias comuns. |