Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, José Thomaz de
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Orientador(a): |
Silva, Leonardo Duarte Batista da
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Banca de defesa: |
Silva, Leonardo Duarte Batista da
,
Nascentes, Alexandre Lioi
,
Campos, David Vilas Boas de
,
Brasil, Felipe da Costa
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18245
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Resumo: |
A ampla utilização de derivados do petróleo, principal matéria-prima dos plásticos não biodegradáveis em uma diversidade de produtos, favorece a geração de resíduos e a contaminação no meio ambiente quando o descarte é inapropriado, enquanto o plástico biodegradável se decompõe em até 120 dias sem comprometer o meio ambiente. Pelo exposto, existe uma busca crescente pela substituição dos plásticos não biodegradáveis pelos biodegradáveis, que apresentam tempo mais curto para se decomporem, visando a preservação do meio ambiente. O objetivo da pesquisa é produzir um plástico biodegradável a partir da combinação de gel Aloe Vera e amido da batata-doce, produzidos em sistema orgânico, que atenda as recomendações de biodegradabilidade. Para atendimento, o cultivo da Aloe Vera se deu numa área de 32 m2 e o cultivo da batata-doce numa área 1750 m2 no SIPA (Sistema de Produção Agroecológica), UFRRJ, Seropédica, RJ. O gel da Aloe vera e o amido da batata- doce foram extraídos de suas respectivas matrizes para formação do biofilme. Geralmente em escala laboratorial, filmes biodegradáveis à base de amido são produzidos pelo método de casting, sendo este o empregado. Neste contexto, o desenvolvimento de materiais, processos e ferramentas que nos possibilitem ampliar a variedade de tipos de plásticos, texturas e plasticidade no seu uso pode ser uma das alternativas viáveis para mitigar ou evitar os efeitos negativos causados pelos plásticos não biodegradáveis no ambiente, além de colocar no mercado embalagens e produtos de origem naturais e seguros para saúde humana. Por isso, os institutos normatizadores têm apresentado normas (ASTM D 6400, ASTM D 5338, ISO 14851, ISO 14852, ISO 14855, DIN EN 13432) que tratam exclusivamente dos critérios que definem um material como sendo biodegradável e estas normas foram utilizadas como elementos norteadores na obtenção do produto. Os testes realizados nas amostras do biofilme produzido foram de solubilidade, permeabilidade ao vapor d ́água, biodegradabilidade, espessura e tração, todos com resultados que se mostraram satisfatórios e indicaram que as características do produto obtido são de um plástico biodegradável. Portanto, conclui-se a partir dos ensaios experimentais que o produto final atendeu as normas vigentes. |