Farelo de algodão na alimentação de coelhos em crescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Dávila, Nicolas Fernando Párraga
Orientador(a): Gomes, Augusto Vidal da Costa lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14921
Resumo: Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar o uso do farelo de algodão na alimentação de coelhos em crescimento. No ensaio de digestibilidade, foram utilizados oito coelhos de ambos os sexos, com 50 dias de idade. O período experimental constou de oito dias de adaptação às condições experimentais e quatro dias de coleta total de fezes. O farelo de algodão foi fornecido como único alimento, adicionando-se 0,5% de cloreto de sódio e 0,4% de mistura mineral vitamínico, sendo em seguida umedecido com 40% de água formando uma pasta. Para evitar fermentações, diariamente retiravam-se as sobras de ração. A composição química do farelo de algodão para matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, fibra bruta, cálcio, fósforo, extrato etéreo e energia bruta, foram respectivamente de, 89,57; 38,18; 33,55; 22,93; 13,82; 0,34; 1,26; 0,75% e 4169,62 Kcal/kg. Os coeficientes de digestibilidade aparente foram de 66,81; 84,65; 41,14; 39,00 e 68,27% para matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e energia bruta, respectivamente. Os valores de matéria seca digestível, proteína digestível, fibra em detergente neutro digestível, fibra em detergente ácido digestível e energia digestível, com base na matéria natural, foram, respectivamente de: 59,84; 32,32; 13,80; 8,94% e 2846,60 Kcal ED/kg. No ensaio de desempenho foram utilizados 32 coelhos de ambos os sexos (16 machos e 16 fêmeas) da raça Nova Zelândia branca com 41 dias de idade alojados individualmente e distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em quatro tratamentos (três níveis de substituição da proteína bruta do farelo de soja: 33; 66 e 100%) e oito repetições. Durante o experimento de desempenho, dos 62 aos 67 dias, procedeu-se a coleta total de fezes. Ao final do experimento (76 dias) os animais foram abatidos para avaliação de carcaça. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e energia bruta das dietas experimentais foram afetados (P<0,05) pelos tratamentos. Observou-se aumento (P<0,05) no consumo diário de ração e na conversão alimentar, porém o ganho de peso médio e as características de carcaça não foram afetados, sugerindo que a proteína do farelo de algodão (38 % PB) pode substituir totalmente a proteína do farelo de soja, ficando seu uso na dependência da oferta e preço de mercado.