Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Patrícia Cristina Ferreira de
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Orientador(a): |
Costa, Wagner Alexandre dos Santos
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Banca de defesa: |
Costa, Wagner Alexandre dos Santos
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Assis, Eleone Ferraz de
,
Freire, Gilson Costa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20226
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Resumo: |
A pronominalização é uma estratégia de coesão bastante empregada cotidianamente. Consiste na retomada por um pronome de um item lexical já ativado no texto, sendo um recurso importante na atividade de manutenção em foco de um determinado referente textual. Ocorre que, para construções textuais mais elaboradas, a pronominalização necessita ser combinada com outras estratégias de coesão, o que pode resultar em um acréscimo de sentidos aos textos produzidos, já que a retomada por pronome, em geral, não promove a evolução tópica do texto. Em grande parte das produções escritas dos estudantes, observados durante as aulas de Língua Portuguesa e Produção Textual em uma unidade de ensino da rede pública estadual do Rio de Janeiro, verificou-se significativa quantidade de ocorrências da pronominalização, motivando o estudo. O estudo, então, preocupa-se em construir uma proposta didática de ampliação do repertório de mecanismos de referenciação voltada, principalmente, aos aprendizes do sétimo ano do Ensino Fundamental, a partir do gênero narrativo fábula. Para a condução do trabalho, foram selecionados autores renomados na área dos estudos da Linguística de Texto, como Koch (2005, 2013, 2018), Koch e Elias (2018), Marcuschi (2008, 2016), Mondada e Dubois (2003), Cavalcante (2009). Além disso, recorremos à valiosa contribuição do filósofo da linguagem Bakhtin (2016), que fundamentou parte considerável dos estudos discursivos. O gênero textual fábula, selecionado para envolver os alunos no processo da leitura até a escrita, oportuniza a proximidade e familiaridade ao texto, dado que o tipo textual narrativo (propício para a observação e tratamento da pronominalização) encontra-se desde o início do contato linguístico escolar. |