Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Deus, Desiane Amaral de
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Orientador(a): |
Abreu, Heber dos Santos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11178
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Resumo: |
A madeira é o quinto produto mais consumido no mercado mundial e apresenta expectativa de crescimento de consumo de 20% para a próxima década. Sua constituição estrutural é formada por celulose, hemicelulose e lignina. Plantas lenhosas, de maneira geral, possuem alto teor de lignina, podendo alcançar valores superiores a 35% em relação ao seu peso seco. Esta pesquisa teve o objetivo de estudar o processo de lignificação em cultura de calos obtidas das espécies Eucalyptus grandis, E. urophylla, do híbrido E. urograndis e da espécie Lophanthera lactescens Ducke e acompanhar esse processo em plantas de L. lactescens cultivadas in vitro. O trabalho está dividido em dois capítulos. O primeiro é referente à espécie L. lactescens e trata da determinação de um protocolo para indução da calogênese e avaliação do processo de lignificação nos calos e em raízes e caules de plantas cultivadas in vitro. O processo de lignificação nas plantas foi acompanhado através de caracterização anatômica. O segundo capítulo, referente às duas espécies de Eucalyptus e o híbrido trata do estabelecimento de protocolo para indução da calogênese e avaliação da produção de lignina nos calos produzidos a partir de diferentes tipos de explantes. Para avaliação do processo de lignificação foram realizados testes histoquímicos e estudos de microscopia de campo claro, fluorescência, espectrometria e microscopia no infravermelho. O melhor protocolo de indução da calogênese em L. lactescens foi alcançado em meio MS + 9,06 μM 2,4-D. Os calos oriundos de diferentes fontes de explante avaliados pela espectrometria de infravermelho apresentaram lignina do tipo guaiacílica e siringílica. Através da microscopia e espectrometria de infravermelho foi possível verificar que a lignificação em planta de L. lactescens cultivadas in vitro inicia-se nos ângulos das células, desde os tecidos mais jovens e que plantas que tiveram crescimento limitado pelo recipiente de germinação apresentaram a ocorrência de fibras gelatinosas. Para as espécies de Eucalyptus, o protocolo que induziu uma maior produção de calos foi o protocolo MS + 10 μM de 2,4-D, + 2,5 μM de cinetina + 20 g.L-1 de sacarose. A espécie E. urophylla apresentou calos mais friáveis e maiores. Os calos oriundos de diferentes fontes de explantes avaliados no infravermelho também apresentaram sinais indicativos da presença de lignina do tipo guaiacílica e siringílica. |