Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Teles, Gean Corrêa
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Orientador(a): |
Carvalho, Daniel Fonseca de
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Banca de defesa: |
Carvalho, Daniel Fonseca de
,
Silva, Leonardo Duarte Batista da
,
Bonomo, Robson
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13618
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Resumo: |
A pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) é a mais importante especiaria comercializada no mundo e é utilizada em larga escala como condimento e em indústrias de carnes e conservas. O Brasil está entre os maiores produtores mundiais, sendo os estados do Pará e do Espírito Santo os principais responsáveis pelo cultivo e produção da pimenta-do-reino. Nos cultivos comerciais, os sistemas de irrigação têm sido utilizados contribuindo para o aumento da produtividade, apesar da falta de manejo correto e da indisponibilidade de informações sobre a necessidade hídrica da cultura. O objetivo dessa pesquisa foi, portanto, avaliar a influência de níveis de suprimento de água de irrigação no crescimento da cultura da pimenta-do-reino em condição de campo. O estudo foi desenvolvido no setor de Horticultura do Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, no período de abril/2019 a maio/2020. As mudas de pimenta-do-reino, cv. Bragantina, com a 6 a 8 folhas foram cultivadas em embalagens plásticas de 25 L instaladas em campo aberto e submetidas a diferentes níveis de irrigação. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso (DBC), com 4 tratamentos (níveis de irrigação) e 6 repetições. Foi utilizado espaçamento de 1,0 m por 1,5 m, com 2 plantas por parcela, totalizando 48 plantas. A aplicação de água foi realizada por microirrigação, com emissores autocompensantes com vazões combinadas de 2,2; 3,3; 4,3 e 5,3 L h-1 . O sistema de irrigação foi manejado automaticamente pelo Acionador Simplificado de Irrigação (ASI) e o volume aplicado medido por leituras diárias em um hidrômetro. Durante a condução do experimento foram avaliados, com periodicidade de 15 dias, a altura da planta, o diâmetro do caule, o número total de folhas e os teores de clorofila (a, b e total). Foram também avaliadas a fluorescência da clorofila a aos 120, 238, 386 e 391 dias após o transplantio (DAT). Aos 391 DAT foram mensurados a área foliar, a massa fresca e seca de parte aérea, a massa seca de raiz, além do número, comprimento e massas seca e fresca de espigas em diferentes estádios de maturação. Os dados foram submetidos à análise de variância, ao nível de 5% de probabilidade. Quando significativos, os dados foram comparados por análise de regressão, a 5% de probabilidade pelo teste F. Todos os parâmetros avaliados apresentaram aumento de valor com o aumento dos níveis de irrigação, com variação de 40% na altura, 55% no número de folhas, 57% na área foliar entre o maior e o menor nível de irrigação. A pimenta-do-reino é considerada sensível ao estresse hídrico apresentando perdas expressivas no acúmulo de massas fresca e seca. A eficiência fotossintética e a concentração dos pigmentos de clorofila das plantas foram negativamente afetadas pelo estresse hídrico e o número e massa das espigas foram reduzidos |