Conhecendo as deficiências para ensinar física: uma proposta baseada na CAA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Dias, Ana Carolina Lucena lattes
Orientador(a): Cruz, Frederico Alan de Oliveira lattes
Banca de defesa: Cruz, Frederico Alan de Oliveira, Camargo, Eder Pires de, Medeiros Junior, Luciano Gomes de, Moraes, Marco Antonio de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática
Departamento: Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14957
Resumo: As pessoas com deficiência sempre foram vistas, por grande parte das pessoas, como sujeitos que não podiam e nem deviam participar de todas as possibilidades existentes na sociedade. Apesar das mudanças ocorridas nas últimas décadas, o indivíduo que não enxerga ou não ouve, por exemplo, é caracterizado mais pela sua deficiência do que pelas suas potencialidades. Essa realidade também se coloca na escola, onde os professores, na maioria das vezes, relegam aos alunos com deficiência pouca ou quase nenhuma atenção. Isso ocorre pela falta de conhecimento, devido a uma formação inadequada para o trabalho dentro do atual cenário educacional brasileiro, e de empatia com o próximo. Essa prática faz com que muitos alunos, com deficiência, que chegam ao Ensino Médio terem grandes dificuldades na aprendizagem dos diversos temas presentes na grade curricular e que é acentuado no caso dos conceitos em física. Assim, nessa dissertação buscou-se desenvolver uma prancha de comunicação sobre temas da eletricidade e utiliza-la como uma atividade prática, seguida de exposição teórica e experimentos por mediação do professor em uma turma regular do terceiro ano do ensino médio. O objetivo deste material é permitir a inclusão dos temas de física de forma a aprendizagem ser significativa. Essa metodologia está baseada na Comunicação Aumentativa e Alternativa aplicada ao ensino de Física e pode ser usada com alunos com e sem deficiência. Essa visão tem como base a ideia de que se o material não serve para todos os alunos ele não é não é inclusivo, mas sim uma ferramenta de perpetuação da exclusão