Evolução de alcalóides benzilisoquinólinicos em Angiospermae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: Barreiros, Euclides Lameiras
Orientador(a): Kaplan, Maria Auxiliadora Coelho
Banca de defesa: Kaplan, Maria Auxiliadora Coelho, Gottlieb, Otto Richard
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14578
Resumo: A presente tese visa demonstrar a validade do uso de alcalóides benzilisoquinolínicos como marcadores sistemáticos em Angiospermae, principalmente dentro de Magnoliiflorae e Ranunculiflorae (sensu Dahlgren), onde se encontram quase todas as substâncias desse tipo isoladas até o momento. O trabalho teve como etapa inicial o levantamento de dados sobre a ocorrência de benzilisoquinolinas em plantas seguido da sistematização destes dados de acordo com a classificação vegetal dos grupos portadores destas substâncias. Com o propósito de estabelecer os prováveis caminhos evolutivos destas micromoléculas e usá-las como marcadores sistemáticos, foram utilizados dois parâmetros químicos designados E e O. O primeiro mede o grau de especialização dos esqueletos, dado pelo seu número médio de transformações (ligamento ou desligamento de ligações carbono-carbono) sofridas por cada átomo de carbono de um esqueleto em comparação com o precursor (benziltetrahidroisoquinolina - BTIQ). O segundo indica um nível de oxidação médio por átomo de carbono das substâncias. A média dos valores de E e O das benzilisoquinolinas de um taxon dão origem a seus respectivos AEe e AEo, ou seja, seus índices de avanço evolutivo em relação à especialização de esqueleto e oxidação destas substâncias. Com base na metodologia indicada, traçou-se para o grupo biogenético benzilisoquinolínico um caminho evolutivo provável que ajuda a entender as relações filéticas entre Magnoliiflorae e Ranunculiflorae com resultados satisfatórios.