Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Renata Cristina de Souza
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Orientador(a): |
Queiroz, Jarbas Marçal de
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Banca de defesa: |
Morini, Maria Santina de Castro,
Freitas, André Felippe Nunes de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11262
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Resumo: |
No bioma Mata Atlântica, o desmatamento e o consequente processo de fragmentação florestal vêm se agravando desde o século XVI. Dados recentes estimam que a área coberta com remanescentes florestais de Mata Atlântica representa entre 11,6% a 16% de sua extensão original, tendo como consequência a extinção de espécies, devido à diminuição e isolamento dos hábitats e ao efeito de borda. Dentre os animais, os insetos se destacam por apresentarem o maior número de espécies e participarem de um grande número de interações com outros organismos. Sendo bons bioindicadores em estudos de avaliação de impactos ambientais, incluindo os efeitos da fragmentação florestal. Comunidades de formigas (Hymenoptera: Formicidae) têm sido utilizadas como bioindicadoras em função de sua elevada riqueza de espécies e por responderem a mudanças no ambiente. O principal objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da fragmentação florestal sobre a riqueza, a diversidade e a composição das comunidades de formigas que forrageiam sobre plantas. Além disso, verificou-se as variações espaciais e temporais desta comunidade e a influência da estrutura da vegetação e sob a riqueza e diversidade da mirmecofauna arborícola. O estudo foi realizado durante a estação seca de 2009 e a estação chuvosa de 2010. Foram amostrados oito fragmentos florestais do Município de Vassouras, além da Reserva Biológica do Tinguá, no Estado do Rio de Janeiro. Em uma parcela de 120 m2, 20 árvores com CAP entre 15 a 40 cm foram marcadas, estando estas distantes em cerca de 10 m entre si. Uma mesma quantidade de sardinha, em óleo comestível, foi colocada no tronco de cada uma das árvores e sobre papel branco, com 10 cm x 12 cm, distribuídas sobre 20 arbustos, próximos das respectivas árvores, a altura aproximada de 1 m. As iscas foram colocadas no horário entre 10:30h e 11:00h, permanecendo 1 hora sobre a vegetação. Para estudar a estrutura da vegetação, foi utilizado o método do toque. Todas as árvores com CAP acima de 5 cm foram contadas e morfoespeciadas e também foram obtidas a porcentagem de cobertura do dossel. A fim de estudar a influência dos fatores abióticos, foram registradas, com termohigrômetro, a temperatura e a umidade relativa do ar. Foi coletado um total de 73 morfoespécies de formigas distribuídas em 20 gêneros e seis subfamílias: Myrmicinae (33), Dolichoderinae (15), Formicinae (12), Pseudomyrmecinae (7), Ponerinae (3), Ectatomminae (2) e Ecitoninae (1). Pheidole foi o gênero com maior riqueza de espécies (13), seguido de Linepithema (9) Solenopsis (8), Pseudomyrmex (7) e Brachymyrmex (6). No geral, o índice de diversidade e a riqueza de espécies de formigas foram maiores na estação chuvosa que na estação seca. Foram encontradas 12 espécies exclusivas na estação seca e 32 na estação chuvosa. A variação de tamanho dos fragmentos não influenciou a riqueza de espécies de formigas numa escala local. As análises de regressão múltipla passo a passo para os dados da estrutura da vegetação dos fragmentos revelaram que a riqueza e a diversidade (H’) de espécies de formigas dependeram, principalmente, da densidade de arbustos e árvores. Isto mostra que para a comunidade de formigas arborícolas, a qualidade do hábitat é mais importante do que o tamanho da área, ressaltando a importância do estado de conservação dos fragmentos para a proteção da biodiversidade da Mata Atlântica |