Avaliação química e energética de ingredientes de origem vegetal com frangos de crescimento lento em diferentes idades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sousa, Felipe Dilelis de Resende lattes
Orientador(a): Gomes, Augusto Vidal da Costa
Banca de defesa: Gomes, Augusto Vidal da Costa, Lima, Cristina Amorim Ribeiro de, Corrêa, Gerusa da Silva Salles
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14854
Resumo: Foi estudada a composição química, os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn), o coeficiente de metabolizabilidade da matéria seca (CMMS), o coeficiente de metabolizabilidade da energia aparente (CME) e o coeficiente de metabolizabilidade da energia aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (CMEn) de três ingredientes de origem vegetal com frangos de corte de crescimento lento da linhagem Redbro Plumé em duas diferentes idades. Os ingredientes avaliados foram farelo de algodão, farelo de arroz e farelo de trigo. Foram determinados os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), matéria mineral (MM), fibra bruta (FB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), cálcio e fósforo dos ingredientes. Para determinação dos valores energéticos e dos coeficientes de metabolizabilidade foi utilizado o método de coleta total de excretas. Foram realizados dois ensaios de digestibilidade: de 15 a 25 dias de idade e de 35 a 45 dias de idade, em delineamento inteiramente casualizado com o fornecimento de quatro dietas, sendo uma ração referência e três rações teste, que foram constituídas por 60% da ração referência e 40% do ingrediente a ser avaliado, exceto para farelo de algodão que substituiu a ração referência em 20%, com seis repetições de dez e oito aves na primeira e segunda idade respectivamente. A determinação de energia das excretas e das rações testes foi feita nos calorímetros PARR 1381, adiabático, e IKA 2000, isoperibólico, a fim de avaliar a possibilidade de influência do tipo de sistema calorimétrico utilizado. Os valores de EMA e EMAn, não diferiram (P>0,05) para o tipo de calorímetro utilizado. Os valores de EMA em kcal/kg, para primeira e segunda idade, respectivamente, foram: farelo de algodão, 1394 e 1792; farelo de arroz, 3243 e 3439; farelo de trigo, 2303 e 2479. Os valores de EMAn em kcal/kg, para primeira e segunda idade respectivamente, foram: farelo de algodão, 1255 e 1564 kcal/kg; farelo de arroz, 3124 e 3301; farelo de trigo, 2211 e 2383. Os alimentos apresentaram maior valor energético (P<0,05) quando avaliados com frangos mais velhos, sendo a diferença de EMAn entre idades maior para o farelo de algodão (24,62%), que continha o maior teor de FDA (29,95%). Estes dados sugerem que com o avanço da idade os frangos de crescimento lento aproveitam melhor os alimentos mais fibrosos.