Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Brito, Roberta Cristine Jordano
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Orientador(a): |
Alonso, Luciano da Silva |
Banca de defesa: |
Oliveira, Glenda Ribeiro de,
Balthazar, Daniel de Almeida,
Alonso, Luciano da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14262
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Resumo: |
Infecções parasitárias são um dos principais problemas de saúde das aves silvestres mantidas em cativeiro. A legislação prevê que animais que vão a óbito em Centros de Triagem de Animais Silvestres devem ser encaminhados para finalidades de ensino ou de pesquisa, ou devem ser cremados na impossibilidade de uso científico. Resultados prévios de necropsias com finalidades de ensino realizadas em carcaças de papagaios verdadeiros, no Laboratório de Anatomia Animal da UFRRJ, revelaram presença frequente de helmintos no trato gastrointestinal dos animais. Objetivou-se neste estudo contabilizar e identificar os parasitas gastrointestinais encontrados em 25 carcaças de papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva Linnaeus, 1758) e aspectos morfométricos das aves. Para este trabalho, 25 carcaças foram cedidas pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres do Rio de Janeiro (CETAS-RJ), localizado no município de Seropédica (RJ). As necropsias foram realizadas no Laboratório de Anatomia Animal, localizado no Instituto de Veterinária da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Dos animais submetidos à necropsia, 48% (12/25) estavam infestadas. No intestino de um indivíduo foram encontrados 172 parasitas. Os parasitas encontrados foram identificados pelo setor de Parasitologia da UFRRJ, sendo que nas 12 aves parasitadas, 12/12 foram encontrados endoparasitas do gênero Ascaridia spp. Em uma das carcaças (1/12) foram observados, além de parasitas em intestino, também dois parasitas no inglúvio. A morfometria das carcaças consistiu em medidas do bico, mandíbula e maxila, do tarsometatarso de ambas as pernas, comprimento total da ave, comprimento da cauda e das asas. A média de comprimento total do corpo para as 25 aves foi 8,10% inferior ao descrito na literatura. De acordo com resultados obtidos, conclui-se que as carcaças de Amazona aestiva analisadas estavam com alta infecção parasitária. Medidas de controle foram instituídas, como limpeza do local, quarentena das aves novas no plantel e medicamentos como estratégia de prevenção. É necessário identificar o parasita, conhecer o seu ciclo biológico, além da relação parasita-hospedeiro, para realização do tratamento e um controle eficaz. |