Composição, distribuição e abundância da superfamília Xanthoidea na Baía de Sepetiba, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oliveira, Lydia Mara Silva de lattes
Orientador(a): Oshiro, Lidia Miyako Yoshii lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10891
Resumo: A Baía de Sepetiba é considerada como um dos mais importantes ecossistemas do Estado do Rio de Janeiro perfazendo uma área de aproximadamente 305 Km2 de espelho d água. Os Xanthoidea não possuem grande importância econômica, mas exercem um grande papel na ecologia dos ecossistemas marinhos e estuarinos, tendo em vista a sua abundância e sendo muitas espécies de hábitos predatórios. O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento faunístico e conhecer a distribuição e abundância da superfamília Xanthoidea na Baía de Sepetiba. As coletas manuais foram realizadas durante o período de março de 2004 a novembro de 2005, durante as marés vazantes de sizígia no período seco e chuvoso. Foram determinados 6 pontos de coleta de acordo com a granulometria, hidrodinâmica da água e poluição do ambiente. Foram identificadas 11 espécies pertencentes à superfamília Xanthoidea, compreendidas em três famílias ( Menippidae, Panopeidae e Pilumnidae): Eriphia gonagra (Fabricius, 1781); Eurypanopeus abbreviatus (Stimpson, 1860), Eurytium limosum (Say, 1818), Acantholobulus schmitti (Stimpsom, 1871), Menippe nodifrons Stimpson, 1859 e o Panopeus americanus Saussure, 1857, Panopeus hartii Smith, 1869, Panopeus lacustris Desbone, 1867 e Panopeus occidentalis Saussure, 1857; Pilumnus dasypodus Kingsley, 1879 e Pilumnus floridanus Stimpson, 1871. O local com maior diversidade foi o Lage do Lopes e a menor Coroa Grande, mas esta apresentou maior dominância. A espécie mais abundante, com presença constante em todos os pontos de coleta foi P. lacustris e a menos abundante foram E. gonagra e P. dasypodus. Quanto aos pontos de coleta, não apresentaram diferença significativa em relação ao número de indivíduos, entretanto o número de indivíduos em relação às espécies apresentou diferença significativa.