Nutrição e adubação do pinhão manso e crambe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Prates, Fabiano Barbosa de Souza lattes
Orientador(a): Zonta, Everaldo
Banca de defesa: Zonta, Everaldo, França, Marcel Giovanni Costa, Portz, Adriano, Donagemma, Guilherme Kangussu
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9073
Resumo: Para elucidar sobre algumas oleaginosas que apresentam potencial para produção de biodiesel no Estado do Rio de Janeiro, essa tese apresenta, na forma de capítulos, resultados sobre nutrição mineral e produção do pinhão manso (Jatropha curcas L.) e do crambe (Crambe abyssinica H.) onde, no capítulo 1, intitulado “Acúmulo de nutrientes, avaliação do estádio nutricional e exportação de nutrientes em plantas de pinhão manso num Planossolo Háplico”, concluiu-se que o pinhão manso apresenta a seguinte ordem em relação aos teores de nutrientes: N>Mg>Ca>KP. O caule e a folha são os órgãos que apresentam os maiores teores de nutrientes. Em relação aos micronutrientes, considerando apenas a parte aérea, ou seja, caule, folhas e frutos, os teores ficaram na seguinte ordem: Mn>Fe>Zn>Cu. Ao considerar a raiz, essa ordem fica modificada nos dois primeiros micronutrientes, passando então o Fe na primeira colocação seguida pelo Mn. O pinhão manso, com dois anos de transplantio, acumula macronutrientes na seguinte ordem: Mg>Ca>N>PK. Para os micronutrientes, a ordem de acúmulo fica na seguinte ordem: Mn>Fe>Zn>Cu. Para diagnosticar o estádio nutricional de plantas de pinhão manso, quanto a N, P, K, Ca, Cu, Zn e Fe, as folhas colhidas na posição 3 são mais adequadas. Para os nutrientes Mg e Mn é mais apropriado amostrar folhas da posição 7. O ramo com inflorescência é o mais indicado para retirar as folhas para diagnose nutricional de plantas de pinhão manso. Em relação à exportação de nutrientes pelos frutos de pinhão manso, as sementes apresentaram maior exportação para os nutrientes N, P, Cu e Zn, já as cascas apresentaram maior exportação de K, Ca, Mg, Mn e Fe. No capítulo 2, que teve como título “Desenvolvimento inicial do pinhão manso em função de diferentes formas de correção do solo”, concluiu-se que os melhores métodos para correção da acidez do solo para a cultura do pinhão manso são elevação da saturação por bases para 50% e neutralização do alumínio. A gessagem se mostrou eficiente e pode ser também recomendada quando o solo apresentar baixos teores de Ca e Mg em profundidade no solo. No capítulo 3, intitulado “Resposta de diferentes acessos de pinhão manso ao efeito tóxico do alumínio sob cultivo hidropônico”, concluiu-se que o incremento das doses de Al reduziu o comprimento das raízes, número de folhas e altura das plantas para os acessos de pinhão manso CNPAE-170, CNPAE-190, UFRRJ-346 e UFRRJ-858. O incremento das doses de Al3+ na solução nutritiva promoveu redução nos teores e acúmulos de nutrientes em todos os acessos de pinhão manso. No capítulo 4, intitulado “Acúmulo de nutrientes e produtividade de crambe em função da fertilização com torta de mamona e serpentinito”, concluiu-se que a aplicação de silicato de serpentinito sem enxofre aumentou os teores e conteúdos de N, P, K, Ca e Mg do crambe e a produção de sementes. De modo geral, a dose de 8 t ha-1 foi a mais indicada para a fertilização da cultura do crambe. No capítulo 5, intitulado “Uso de diferentes tortas de oleaginosas para disponibilização de nutrientes no desenvolvimento da cultura do crambe”, concluiu-se que de acordo com os teores de nutrientes na parte aérea e raízes das plantas de crambe, foi observada a seguinte ordem: K>NCa>P>Mg. A aplicação de tortas de oleaginosas associada à incubação do solo aumenta os teores de nutrientes no solo em comparação ao solo não incubado.