Biologia da fase não parasitária de Anocentor nitens (Neumman, 1897) (Acarina: Ixodidae) em condições de laboratório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1985
Autor(a) principal: Daemon, Erik lattes
Orientador(a): Freire, Nicolau Maués da Serra
Banca de defesa: Freire, Nicolau Maués da Serra, Mello, Rubens Pinto de, Evans, David Eric
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11705
Resumo: Com o objetivo de caracterizar a biologia da fase não-parasitária de Anocentor nitens (Neumann, 1897), e comparar os resultados obtidos para cepas de origem eqüina e bovina, foram utilizadas 56 teleóginas provenientes de infesta- ções naturais de equídeos (cepa eqüina) e 98 teleóginas provenientes de bovinos, tendo sido 50 obtidas de infestações artificiais com larvas de origem eqüina (cepa bovina P) e 48 de infestações com larvas de origem bovina (cepa bovina F1). Todas as fases evolutivas, após a obtenção das teleóginas, foram mantidas a 27°C e umidade relativa superior a 80%. Não houve diferenças sensíveis entre os períodos de pré-postura e de eclosão dos ovos nas três cepas estudadas; os períodos de postura e de sobrevivência das fêmeas foram superiores para as cepas bovinas. A eclodibilidade dos ovos foi ligeiramente mais baixa para a cepa bovina F1 (86,64%) do que a das cepas eqüina e bovina P (92,54 e 90,66%, respectivamente); os ovos provenientes do final do xvii período de postura foram inférteis. O peso médio de um ovo foi significativamente menor (P < 0,01) na cepa eqüina, quando comparada às cepas bovinas, e os valores obtidos nessas últimas não variaram significativamente entre si. A cepa eqüina apresentou a maior produção de ovos por grama de teleógina, seguida das cepas bovina F1 e bovina P. Constatou-se que a cepa bovina F1 teve melhor desemI penho biológico, na fase não-parasitária, que a cepa bovina P, com possibilidade dessa tendência vir a tornar A. nitens tão adaptado a bovinos quanto a equídeos.