Condicionamento fisiológico de aquênios de girassol, sob estresses térmico e hídrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Barros, Camila Santos lattes
Orientador(a): Rossetto, Claudia Antonia Vieira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13738
Resumo: A produção de girassol pode ser influenciada pela densidade de plantas, sendo importante a uniformidade da população inicial de plantas, a qual pode ser afetado tanto pelo restrição do potencial hídrico como pela temperatura do solo, desde a fase de germinação até a emergência de plântulas. A técnica de condicionamento fisiológico tem sido utilizada visando diminuir o período entre a germinação e a emergência de plântulas a campo, bem como proporcionar acentuada performance sob condições de estresse. Dentro deste contexto, foi instalado um experimento com o objetivo de avaliar o efeito de três métodos de condicionamento fisiológico na qualidade fisiológica dos aquênios de girassol, sob diferentes temperaturas e potencias hídricos do substrato. Para isso, foram utilizados aquênios da variedade Catissol 01, que foram submetidos ao envelhecimento artificial a 45°C durante 0, 24 e 36 horas, para obtenção de três distintos lotes. Os aquênios de cada lote, foram submetidos ao osmocondicionamento usando solução de KNO3 e de polietilenoglicol (PEG) 6000 e ao hidrocondicionamento, com subsequente secagem. Posteriormente, os lotes foram divididos em dois sublotes, sendo um avaliado imediatamente e, o outro, mantido em condições controladas e avaliado após dois meses de armazenamento. Os aquênios foram submetidos aos testes de germinação sob zero, -0,3, -0,6 e -0,9 MPa e sob 15, 25, 35 e 45°C e de vigor (primeira contagem, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência de plântulas e índice de velocidade de plântulas). Pelos resultados pode-se concluir que o osmocondicionamento com solução de PEG, após o armazenamento, favorece a germinação e o vigor, considerando o teste de primeira contagem sob -0,3 MPa do lote de aquênios envelhecido por 24 horas. O osmocondicionamento com solução de KNO3, em ambas as avaliações, promove a germinação e o vigor, estimado pelo teste de primeira contagem sob 15°C, do lote de aquênios não envelhecido. Após o hidrocondicionamento, há favorecimento somente do vigor, avaliado pelo teste de envelhecimento acelerado, do lote de aquênios envelhecidos por 36 horas. Durante o armazenamento, houve manutenção da germinação sob 15°C, após o osmocondicionamento com solução de PEG do lote de aquênios envelhecidos por 36 horas, sob 25°C do lote não envelhecido, e da germinação sob -0,3 MPa, após o osmocondicionamento com solução de KNO3 do lote de aquênios não envelhecido.