Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Matheus Gomes
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Orientador(a): |
Herbst, Marcelo Hawrylak |
Banca de defesa: |
Herbst, Marcelo Hawrylak,
Neves, Amanda Porto,
Carvalho, Nakédia Maysa Freitas |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Química
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Departamento: |
Instituto de Ciências Exatas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14651
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Resumo: |
Neste trabalho foram preparados por coprecipitação e caracterizados por DRX de pó e FTIR compostos do tipo hidrotalcita, conhecidos como Hidróxidos Duplos Lamelares (HDL), intercalados com o ânion glifosato (GLYP), e foram estudadas as melhores condições de preparação e a razão estequiométrica Mg:Al:GLYP. A melhor condição foi sob refluxo por 30 horas e razão estequiométrica 2:1:1 para Mg+2, Al+3, e GLYP, a partir da observação das bandas características no espectro de FTIR de um HDL intercalado com glifosato, sem outras bandas presentes que pudessem ser atribuídas a outros íons intercalados ou ao glifosato livre. Nessas condições de preparo o espaçamento interlamelar do HDL foi de 0,62 nm, compatível com a intercalação do glifosato. A liberação controlada do glifosato foi estudada através de reações de troca iônica dos Hidróxidos Duplos Lamelares contendo glifosato com um meio aquoso contendo os ânions carbonato, cloreto ou nitrato. Nestes casos o glifosato foi quantificado espectrofotometricamente pelo método do púrpura de Ruhemann (max = 570 nm), e foram obtidas as taxas de liberação iniciais de 0,65 mg/ml/h para carbonato, 0,08 mg/ml/h para cloreto e 0,14 mg/ml/h para nitrato. Nos difratogramas de raios-X dos produtos das trocas iônicas, em todos os casos foram observadas a manutenção da estrutura do HDL e a diminuição do espaço interlamelar, de 0,62 nm para valores entre 0,33 e 0,35 nm, tamanho suficiente para o ânion da troca iônica envolvido, mas não suficiente ainda para a presença de GLYP, demonstrando assim que a troca foi bem sucedida. |