Cães sororreagentes a Neospora caninum Dubey, Carpenter, Speer, Topper e Uggla, 1988 (Apicompexa: Toxoplasmatinae) na Barra da Tijuca, região metropolitana do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Balthazar, Lianna Maria de Carvalho lattes
Orientador(a): Lopes, Carlos Wilson Gomes
Banca de defesa: Berto, Bruno Pereira, Jesus, Vera Lúcia Teixeira de, Cardozo, Sergian Vianna, Almeida, Elan Cardozo Paes de, Cardozo, Tatiana Silveira Feijó
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
age
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9773
Resumo: Um total de 402 amostras sorológicas obtidas de cães de um Centro de Tratamento Intensivo (CTI Veterinário), num período de 18 meses, localizado na Barra da Tijuca, região metropolitana do Rio de Janeiro, foram utilizadas para determinar a presença de animais sororreagentes a N. caninum e determinar as variáveis que poderiam estar associadas a presença desse agente etiológico em cães da região estudada. A presença de animais sororreagentes a RIFI para N. caninum foi de 8,46% (34/402) onde a idade foi fator de risco de infecção, haja vista tratar-se de animais com idade que variaram de três meses até 19 anos, porém com a grande maioria acima de 10 anos, sendo que os animais que moravam em apartamento tiveram duas vezes mais fator de proteção. Porém, os animais de porte pequeno foram os mais sororreagentes a infecção por N. caninum. Apesar de dois dos animais apresentarem sinais neurológicos não se pode correlacioná-los com a infecção por N. caninum, por serem sororreagentes positivos; o que indica que animais com neuropatias necessariamente não estejam vinculados a neosporose. Mediante os resultados encontrados observa-se estreita relação entre a infecção natural e a faixa etária dos animais, porém não se deve subestimar o sexo e alimentação na dispersão de N. caninum entre os cães da região estudada, sendo esta, a primeira citação da presença de N. caninum no estado do Rio de Janeiro.