Crescimento radicular em plântulas de tomate em resposta a inoculação da estirpe ENA 4593 de Serratia sp

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lima, Ana Carla Pinheiro lattes
Orientador(a): Medici, Leonardo Oliveira lattes
Banca de defesa: Dias, Anelise, Rumjanek, Norma Gouvêa, Sêmedo, Luzia Teixeira de Azevedo Soares
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9984
Resumo: As rizobactérias promotoras de crescimento são bactérias do solo que habitam o entorno da raiz, e estão direta ou indiretamente envolvidas na promoção do crescimento e desenvolvimento das plantas. A eficiência da produtividade desses grupos de microrganismos pode ser aplicada ao plantio de culturas, constituindo uma alternativa interessante, para minimizar os efeitos negativos do estresse hídrico. Para tanto, a presente tese teve por objetivos; verificar se o mecanismo de promoção de crescimento da bactéria é similar ao promovido por PEG6000, ácido indol-acético (AIA) e argila e comparar os possíveis efeitos do estresse hídrico sobre o tomateiro com os efeitos da inoculação da estirpe ENA 4593 de Serratia sp.. A metodologia baseou-se em bioensaios laboratoriais, utilizando semente de tomate cv. Santa Clara (Solanum lycopersicum L.), previamente desinfestadas e mantidas em câmara de crescimento com temperatura e fotoperíodo de 25°C e 12 horas, respectivamente. As sementes germinadas foram submetidas a diferentes tratamentos: testemunha; PEG 7%; Serratia sp., AIA e Argila. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, e os dados obtidos, foram submetidos à análise de variância (ANOVA) com o auxílio do programa estatístico Microsoft Excel e Sars, e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados encontrados revelaram que a promoção de crescimento na raiz do tomateiro por Serratia sp. é similar ao promovido por PEG 7%, diferindo significativamente dos resultados encontrados com diferentes doses de AIA e argila. A promoção de crescimento radicular em tomate por Serratia sp. e PEG 7% indicam em parte, um efeito físico, uma vez que a restrição hídrica imposta pela molécula de PEG diminui a capacidade de movimentação da água, por aumentar as concentrações de solutos no meio exógeno (estresse coloidal), fato este também observado por bactérias, ao colonizarem os tecidos e células vegetais – formação biofilme, e consequentemente redução da condutividade hidráulica da água através da raiz. Conclusões, a estirpe ENA 4593 de Serratia sp. faz a raiz do tomateiro crescer, afetando a morfologia da raiz e isso pode ser parcialmente explicado por um efeito físico do PEG e o estímulo a promoção de crescimento radicular em tomate produzido pela bactéria não pode ser reproduzido pela auxina, sugerindo que o mecanismo de promoção de crescimento não esteja associado a esse fitormônio.