Acúmulo de forragem e estrutura dos pastos das cultivares BRS Zuri e BRS Quênia (Megathyrsus maximus) sob manejo rotacionado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Valote, Priscila Dornelas lattes
Orientador(a): Carvalho, Carlos Augusto Brandão de lattes, Gomide, Carlos Augusto de Miranda lattes
Banca de defesa: Carvalho, Carlos Augusto Brandão de lattes, Barbero, Rondineli Pavezzi lattes, Camargo Filho, Sergio Trabali lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14901
Resumo: Sob a hipótese de que existe diferença nas estruturas dos pastos e no acúmulo de forragem das cultivares BRS Zuri e BRS Quênia objetivou-se avaliar as mesmas quando submetidas a lotação rotacionada por vacas leiteiras. O experimento foi conduzido na Embrapa Gado de Leite, sob um delineamento em blocos completos casualizados, com dois tratamentos (BRS Zuri e BRS Quênia) e três repetições, de 09/12/2016 a 21/08/2017 e de 12/11/2017 a 05/04/2018. Foram avaliadas: altura do dossel (pré e pós-pastejo), porcentagem de rebaixamento dos pastos (%R), massa de forragem (MF) e sua composição morfológica: massas secas e porcentagens de lâminas foliares (MSLF e %LF), colmos (MSC e %C) e de material morto (MSMM e %MM); densidade volumétrica da forragem (DVF), relação lâmina: colmo (RLC), densidade populacional de perfilhos (DPP), acúmulo de forragem (AF) e taxa de acúmulo de forragem (TAF) sob o “Proc Mixed” do SAS® e os testes de Fischer e Tukey (p<0,10). Maiores valores de altura pré e pós-pastejo foram observados para BRS Zuri e maior %C e DPP para BRS Quênia em 2016/2017 e 2017/2018. Houve um ciclo a mais de pastejo durante 2016/2017 e maiores valores de DVF, MSLF e RLC no outono 2016/2017, e pouca variação na DVF, MSLF, DPP e TAF nos ciclos de pastejo de 2017/2018 para a cultivar BRS Quênia. Maior MF foi obtida para BRS Zuri em 2016/2017 e, em 2017/2018, não houve efeito de cultivar para essa variável. Houve efeito de ciclo de pastejo para DVF e MSLF em 2016/2017, com maiores valores de DVF durante o outono, e de MSLF para BRS Quênia nesta mesma estação. Em 2017/2018 os menores valores de DVF foram obtidos para BRS Zuri no meio do verão e para BRS Quênia no final desta estação e maior MSLF para BRS Quênia no outono. Houve efeito de ciclo de pastejo para MSC, MSMM, %MM e %C, com os maiores valores durante os ciclos de outono de 2016/2017, e menores de MSC e MSMM durante 2017/2018. O AF variou em função da interação entre cultivar e ciclo de pastejo em 2016/2017, com maior valor para BRS Quênia durante o verão, e um ciclo de pastejo em 2017/2018, com menor valor no início do verão. A TAF variou com o ciclo de pastejo em 2017/2018, com aumento durante o verão e redução no outono e inverno, e em função da interação entre cultivar e ciclo de pastejo em 2017/2018, com maiores valores no final da primavera e meio do verão para BRS Zuri. As cultivares apresentam diferenças estruturais em seu dossel e são indicadas para uso sob médodo de lotação rotativa de gado leiteiro durante o verão, e no outono, com destaque para a BRS Quênia nesta temporada.