Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Mariana Correia
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Orientador(a): |
Queiroz, Marilene de Farias Brito
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Banca de defesa: |
Queiroz, Marilene de Farias Brito
,
Helayel, Michel José Sales Abdalla
,
Bezerra Júnior, Pedro Soares
,
Peixoto, Tiago da Cunha
,
Caldas, Saulo Andrade
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10152
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Resumo: |
Neoplasias em animais de rebanho podem culminar em perda crônica de peso, afetar o estado reprodutivo quando os órgãos genitais são afetados, espalhar-se rapidamente dentro do rebanho quando vírus oncogênicos estão envolvidos e, em casos graves, até levar à condenação das carcaças nos matadouros, resultando em sérias perdas econômicas para os proprietários. Este trabalho teve como objetivo estudar as neoplasias de bovinos, ovinos, caprinos, búfalos, eqüinos, suínos, coelhos e galinhas domésticas diagnosticadas no Setor de Anatomia Patológica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (SAP / UFRRJ) no período de 1947 a 2019. A associação dos achados clínicos e anatomopatológicos possibilitou o diagnóstico do estudo, algumas vezes auxiliado por técnicas de imunohistoquímica (IHQ) e microscopia eletrônica. Este estudo foi dividido em três capítulos. O Capítulo I descreveu 896 neoplasias em 854 animais de fazenda. Veterinários de campo de 15 estados brasileiros das quatro regiões do país submeteram amostras de tecidos para avaliação histopatológica no SAP / UFFRJ; 85,7% (732/854) das amostras vieram da Região Sudeste, 4,6% (39/854) das amostras vieram da Região Sul, 4,2% (36/854) das amostras da Região Norte, 2,1% (18 / 854) amostras procedentes da Região Nordeste, 0,3% (3/854) procedentes da Região Centro-Oeste e, por fim, 3% (26/854) não identificadas. Os bovinos apresentaram a maior frequência de neoplasias 44% (395/896), seguidos por galinhas 34,3% (308/896%) eqüinos 13,2% (118/896%), suínos 2,7% (24/896%), coelhos 2,7% (24/896%), búfalos 1,5% (13/896%), cabras 1,5% (13/896%) e ovinos 0,1% (1/896%). O carcinoma espinocelular (CEC) foi a neoplasia primária diagnosticada em bovinos 36,7% (145/395) e caprinos 69,2% (9/13). em contraste, os porcos 8,4% (2/24), 4,2% coelhos (1/24) e 1,3% galinhas domésticas (4/308) tiveram uma baixa frequência de diagnóstico. O linfoma foi a neoplasia mais comum em búfalos, com 38,4% (5/13). Em bovinos, foi a segunda neoplasia mais proeminente com 11,4% (45/395). O melanoma foi a neoplasia mais frequente em suínos com 58,3% (14/24). Sarcóide equino foi a neoplasia mais comum observada em equinos com 24,1% (29/120). O sistema tegumentar apresentou a maior frequência de neoplasias em coelhos com 37,5% (9/24), principalmente o tumor maligno da bainha neural periférica. A leucose aviária foi diagnosticada nas formas mieloide e linfóide em 70,4% (217/308) das galinhas domésticas. Casos de mesotelioma, hemangiossarcoma, leiomiossarcoma, linfoma e melanoma amelanótico foram confirmados por imunohistoquímica. A microscopia eletrônica permitiu o diagnóstico de mesotelioma em bovinos e melanoma amelanótico em coelhos. No capítulo II, sete tipos morfológicos de neoplasias foram descritos em 11 búfalos criados no Pará. Destes, quatro desenvolveram linfomas, dois carcinomas de células escamosas e dois feocromocitomas metastáticos. Além disso, casos não publicados de quatro neoplasias foram encontrados em três búfalos (neurofibroma, osteossarcoma condroblástico, leiomioma e tecoma, os dois últimos afetando a mesma bubalina feminina). O Capítulo III trata de quatro casos de mesoteliomas epiteliais malignos em vacas Red Sindi do mesmo rebanho com idades entre 15 e 21 anos em um período de 10 meses. O diagnóstico de mesotelioma foi baseado em características clínico-epidemiológicas, macroscópicas, histológicas, imunohistoquímicas e ultraestruturais. As células exibiram imunomarcação citoplasmática forte e difusa para pan-citoqueratina, mas foram negativas para citoqueratina 7 e vimentina. Ultraestruturalmente, as células neoplásicas tinham microvilosidades delicadas e junções estreitas de ancoragem. Dentro do citoplasma, havia uma quantidade moderada de agregado de filamento intermediário solto com pequenas mitocôndrias. A investigação epidemiológica evidenciou endogamia, não havendo relato de exposição desse rebanho ao amianto; a etiologia subjacente permanece desconhecida.relato de exposição deste rebanho ao amianto; a etiologia subjacente permanece desconhecida |