Pesquisa de imunoglobulinas anti-Leishmania spp. e avaliação clínica de gatos residentes em áreas endêmicas do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Padua, Elisa Domingues lattes
Orientador(a): Sanavria, Argemiro
Banca de defesa: Sanavria, Argemiro, Santos, Fernanda Nunes, Machado, Carlos Henrqiue
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14068
Resumo: Apesar de alguns relatos da ocorrência de Leishmaniose em felinos, a literatura é escassa no que diz respeito à sua pesquisa em populações de gatos de áreas endêmicas para a doença. Desta forma, o presente estudo teve por objetivo pesquisar, em Seropédica e Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro, área endêmica para Leishmaniose tegumentar e visceral canina, a possibilidade de infecção em gatos, por meio de teste rápido qualitativo, da pesquisa de anticorpos anti-Leishmania chagasi pelas técnicas de ensaio imunoenzimático indireto (ELISA) e reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Para tanto, foram colhidas amostras de sangue e soro de 255 gatos, os quais foram encaminhados à Escola Nacional de Saúde Pública (FIOCRUZ). Nessa população, cinco gatos (1,9%, 5/255) foram reagentes ao teste rápido (TR DPP®), 44 (17,3%) apresentaram anticorpos anti-Leishmania spp. identificados pela RIFI. Os principais sinais clínicos observados nos animais soropositivos foram secreção ocular (16/44 – 36%), secreção nasal (16/44 – 36%), emagrecimento (7/44 – 15,9%), alopecia (6/44 – 13,6%) e lesão ulcerada na pele (5/44 – 11,3%), além de hepatoesplenomegalia (2/44 – 4,5%), linfadenomegalia (5/44 – 11,3%), opacidade de córnea (2/44 – 4,5%) e gengivite (2/44 – 4,5%). Não foi possível estabelecer uma padronização para o ELISA. A detecção de anticorpos anti-Leishmania spp. em felinos chama a atenção para essa espécie que deve ser mais investigada em relação ao seu poder como fonte de infecção em relação ao parasito.