Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Ceddia, Marcos Bacis
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Orientador(a): |
Anjos, Lúcia Helena Cunha dos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10704
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Resumo: |
Foi instalado um experimento de longa duração com cana-de-açúcar (variedade RB 739735) no município de Linhares - E.S., com objetivo de se estudar as implicações técnicas e edáficas dos seguintes sistemas de colheita: a) corte da cana sem queimar (Cana Crua), com posterior espalhamento do palhiço sobre o solo, e b) corte da cana com queima prévia do palhiço (Cana Queimada). O experimento foi instalado em um solo Podzólico Amarelo. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com 6 repetições. Após seis anos de cultivo, constatou-se um processo de degradação do solo no sistema de manejo Cana Queimada, evidenciado pela diminuição do diâmetro médio ponderado dos agregados estáveis e aumento da densidade do solo na profundidade de 0-5 cm. Não foi detectado alterações significativas na porosidade total e distribuição de poros devido às práticas de manejo do sistema de colheita. Verificou-se ainda que a velocidade de infiltração instantânea foi maior nas áreas sob tratamento sem queima, sendo que os mesmos resultados não foram encontrados quando se avaliou o fluxo de água saturado através do método do condutivímetro. A população de minhocas (familia megascolicidae), balanço anual, foi significativamente maior no tratamento Cana Crua. Entretanto, não foi encontrada diferença entre a população de minhocas nas diferentes épocas do ano. Não houve diferença na qualidade da cana e do caldo, nos intervalos de dias após o corte. A eficiência de corte do sistema Cana Crua foi equivalente, em média, a 40% da obtida no sistema Cana Queimada. O tempo necessário para o controle de ervas daninhas no sistema de manejo Cana Crua foi 80% menor que no tratamento Cana Queimada. No entanto, esta economia praticamente se diluiu com o tempo adicional necessário ao espalhamento do palhiço. O volume adicional de matéria estranha, para a variedade estudada, na carreta, no sistema Cana Crua, foi de 4,6 ton/ha, diminuindo a densidade de carga durante o transporte. O estudo de custo e lucratividade indica que o aperfeiçoamento da eficiência de corte, associado à possível maior produtividade do sistema cana Crua é a principal meta a ser alcançada no sentido de tornar este sistema economicamente mais atrativo para o produtor de açúcar e álcool. xv |