Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lima, Mayara Freitas
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Orientador(a): |
Deliza, Rosires |
Banca de defesa: |
Deliza, Rosires,
Cruz, Adriano Gomes da,
Menezes, Ellen Mayra da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11106
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Resumo: |
A obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde pública mundial. Atualmente o excesso de peso atinge aproximadamente metade da população brasileira adulta, e as principais causas estão associadas a má alimentação e o sedentarismo. Uma alternativa para melhorar a qualidade nutricional dos alimentos consumidos é através da utilização da rotulagem nutricional, pois esta quando eficaz tem o potencial para reduzir a prevalência de obesidade, promovendo escolhas mais saudáveis no momento da compra, porém, o modelo atual é considerado complicado para grande parte dos consumidores. Uma alternativa ao modelo de informação nutricional de Ingestão Diária Recomendada (IDR%) é o semáforo Nutricional (Traffic Light Labeling) um sistema simples que indica os níveis de quatro nutrientes chave, são eles: gorduras totais, gorduras saturadas, açúcares e sódio através das cores do semáforo. A escolha da cor é baseada no conteúdo de cada nutriente por 100 g de alimento que pode então ser convertido em quantidade por porção. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da informação sobre o conteúdo de nutrientes de produtos industrializados utilizando o semáforo nutricional(SN) na percepção da qualidade nutricional pelo consumidor. Para tal foram aplicados 2 questionários online que buscavam a percepção sobre a saudabilidade de alimentos e a compreensão e atratividade de diferentes modelos de informação nutricional. Após a avaliação destes resultados foi realizado um teste utilizando a análise conjunta e de segmento para avaliar o quão saudável foram considerados os alimentos estudados. Os resultados dos questionários mostraram que alimentos como frutas e vegetais foram considerados os mais saudáveis, já refrigerantes, balas e biscoitos os menos saudáveis. Porém não houve um consenso em relação a um grupo de alimentos como requeijão, barra de cereal e blanquet de peru. O modelo de rotulagem nutricional considerado mais compreensivo e atrativo foi o SN tradicional. Após a aplicação do teste formaram-se dois segmentos de características socioeconômicas e de consumo dos alimentos do estudo similares, embora os consumidores tenham apresentado boa consciência em relação a saúde e rotulagem de alimentos, o primeiro segmento obteve médias ligeiramente maiores. A análise conjunta verificou que o atributo de maior relevância na avaliação de quão saudável são os alimentos foi o tipo de produto (81,87%), seguido do tipo de informação nutricional (11,32%), e marca (6,81%), mesmo tendo 79% dos consumidores afirmado utilizar as informações do tipo semáforo na avaliação dos alimentos. Entre os segmentos a importância relativa de cada nível manteve o mesmo padrão. Devido ao fato do estudo ter sido conduzido ás cegas pode-se concluir que para o SN ou qualquer tipo de informação nutricional ser uma ferramenta útil na escolha alimentar da população são necessárias intervenções públicas para orientação e conscientização para o uso dessas ferramentas. |