Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Barros, Ana Carolina Carvalho de
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Orientador(a): |
Almeida, João Carlos de Carvalho |
Banca de defesa: |
Almeida, João Carlos de Carvalho,
Macedo, Roberto de Oliveira,
Pádua, Fábio Teixeira de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14835
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Resumo: |
Objetivou-se avaliar o estoque de massa seca de raiz em pastos de capim Florico manejados sob dois níveis de interceptação luminosa (90 e 95 %) e duas alturas de resíduo pós-pastejo (0,2 e 0,3 m), os quais deram origem a quatro tratamentos de intensidades de pastejo (90IL 0,2m RPP; 90IL 0,3m RPP; 95IL 0,2m RPP; 95IL 0,3m RPP). O rebaixamento da vegetação foi realizado pela técnica “mob grazing”, simulando a condição de pastejo intermitente. Na parte aérea foram relacionados massa (MFF e MF) e a taxa de acúmulo de forragem (TAMFF e TAF) com variáveis do sistema radicular, utilizando a técnica de escavação de trincheiras de 0,5x0,4x0,6 m e retirada de blocos prismásticos por monólitos de 0,05x0,2x0,1 m, até a profundida de 0,4 m para o estoque radicular e distribuição fracional (DF), além da relação raiz/parte aérea e fitomassa total (FT). O experimento foi conduzido na PESAGRO-RIO, em Seropédica, Rio de Janeiro, de julho de 2012 a julho de 2013, durante quatro estações do ano. A massa fresca de forragem variou com tratamento, estação do ano e com a interação entre eles (p<0,01), apresentando maiores valores no verão com 908,1 ± 73,8 g m-2 (médias dos quatro tratamentos de pastejo), comparado com as demais estações que foram semelhantes entre si. Devido a variação existente entre os ciclos de pastejos, em dias, foi calculado a taxa de acúmulo de forragem de massa seca de forragem, com menor valor obtido no inverno (10,8 ± 5,1 g m-2 dia-1), quando comparado ao período chuvoso (28,7 ± 13,1 g m-2 dia-1). Maior taxa de acúmulo de forragem massa fresca de forragem foi obtida para o tratamento (90IL 0,2m RPP) de maior intensidade de pastejo (26,6 ± 15,8 g m-2 dia-1) e, menor valor, para aquele (95IL 0,3m RPP) de menor intensidade (13,6 ± 4,1 g m-2 dia-1). A massa seca de forragem não variou (p>0,05) entre as estações para o tratamento 90IL 0,3m RPP, enquanto que, o tratamento 95IL 0,3RPP, na primavera e verão, apresentou maior massa, (219,8 e 192,2 g m-2 ciclo-1), enquanto o tratamento 90IL 0,3RPP foi mais produtivo que o 95IL 0,3RPP no outono. A produção de massa seca radicular (MSR) do inverno foi inferior aquelas das demais estações. Na primavera, os maiores estoques de MSR foi de: 639,3 ± 246,8 e 667,2 ± 225,7 g 400dm3 de solo, respectivamente , para 90IL 0,3m RPP e 95IL 0,3m RPP; enquanto que o tratamento 90IL 0,2m RPP apresentou maiores estoques de MSR: 591,8 ± 168,2 e 655,1 ± 252,7 g 400dm3 de solo-1, respectivamente no verão e outono e o tratamento 95IL 0,2m RPP estocou maiores quantidades de MSR no outono (647,8 ± 68,4 g 400dm3 de solo-1). Quanto a distribuição das raízes no perfil, houve diferença do estoque de MSR entre tratamentos na primavera e, as equações do verão e outono não diferiram entre si. A distribuição fracional do sistema radicular variou (p<0,05) entre todas as estações, porém no outono, houve semelhança entre os tratamentos. A produção de fitomassa total variou (p<0,05) entre os tratamentos, com a menor produção no inverno, para os tratamentos. A relação raiz: parte aérea variou (p<0,05) com tratamento e estação. Para 95IL 0,2m RPP, maior valor foi obtido no outono. O capim Florico foi sensível às condições climáticas apresentando variações quanto ao acúmulo de forragem e estoque radicular, evidenciando a existência de plasticidade fenotípica para as variáveis avaliadas. |