Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Machado, Alessandra de Lima
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Orientador(a): |
Jacob Neto, Jorge
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Banca de defesa: |
Jacob Neto, Jorge
,
Resende, Alexander Silva de
,
Baldani, Vera Lucia Divan
,
Salmi, Alexandre Porto
,
Goi, Silvia Regina
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10022
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Resumo: |
Este trabalho foi realizado com objetivo de desenvolver técnica de poda, associada ou não ao uso de inibidores de crescimento, que possibilite a diminuição da frequência de podas em árvores urbanas; avaliar o Al como inibidor do desenvolvimento vegetal e também de utilizar esse elemento para aumento da eficiência de herbicidas visando à diminuição de doses de aplicação. Foram utilizadas quatro espécies arbóreas de usos múltiplos: Schinus terebinthifolia (aroeira), Bauhinia sp. (pata-de-vaca), Inga sp. (ingá) e Mimosa caesalpiniifolia (sabiá). Plântulas de diferentes genótipos de aroeira foram estudadas em uma solução nutritiva completa e com doses crescentes de Al, com o objetivo de identificar variáveis morfológicas que indiquem suscetibilidade ou tolerância da espécie ao Al3+, e estimar parâmetros genéticos associados ao caráter de suscetibilidade ou tolerância. Com o objetivo de avaliar a toxicidade de uma formulação composta pela mistura de AlCl3 com 2,4-D + picloram e a ação isolada do AlCl3 aplicados sobre a parte aérea, foi realizado um experimento de campo com espécies herbáceas crescidas espontaneamente e dois em casa de vegetação com Ageratum conyzoides (mentrasto) e aroeira. Após testar os produtos, foram realizados três experimentos de poda com as espécies pata-de-vaca, ingá e sabiá objetivando avaliar o surgimento e sobrevivência das brotações em função do tipo de corte e do uso de AlCl3, 2,4-D + picloram e da mistura de AlCl3 com 2,4-D + picloram. Também foi avaliado o efeito residual no solo, após o uso de AlCl3 e 2,4-D + picloram aplicados na parte aérea das plantas de ingá. Os resultados indicaram que Al3+ provocou alteração morfológica nas raízes dos genótipos de aroeira. As variáveis crescimento radicular, taxa de crescimento radicular e elongação radicular relativa foram mais apropriadas à avaliação dos efeitos tóxicos do Al nessa espécie. O AlCl3 aumentou a eficiência de controle do herbicida aplicado em plantas de mentrasto e quando aplicado de forma isolada na parte aérea inibiu o desenvolvimento das plantas. O tipo de corte rente sem aplicação de produtos químicos foi eficiente para diminuir o surgimento de brotações em pata-de-vaca, mas não em sabiá. A mistura de 60 mM de AlCl3 com 2,4-D + picloram a 1% foi eficiente para inibir o crescimento e desenvolvimento de brotações em ingá, sem ocorrência de efeitos residuais no solo. A solução de 2,4-D + picloram a 1% foi suficiente para inibir o crescimento e desenvolvimento de brotações em sabiá. |