Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Milena Alves da
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Medeiros, Rodrigo Jesus de
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Irving, Marta de Azevedo,
Rego, Virginia Villas Boas Sá |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável
|
Departamento: |
Instituto de Florestas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15665
|
Resumo: |
As Áreas de Proteção Ambiental (APAs) são unidades de conservação de uso sustentável criadas para proteger atributos ambientais e culturais relevantes. Porém, criação de uma APA nem sempre alcança os objetivos propostos para o seu território, tendo em vista a complexidade existente em compatibilizar o desenvolvimento e a conservação dos recursos naturais. O estudo de caso da APA de Macaé de Cima revela que a simples presença de uma unidade de conservação dessa categoria não é capaz de transformar as atividades socioeconômicas desenvolvidas em seus limites em atividades sustentáveis, como seria o ideal, assim como não é a responsável pela imposição de restrições às atividades agrícolas e nem por trazer incentivos à adequação do sistema produtivo. Os resultados demonstram que as restrições ou incentivos direcionados à atividade agrícola existentes na legislação são válidos para qualquer território, não trazendo nenhum diferencial para esse tipo de área legalmente protegida. O mesmo ocorre com as linhas de financiamento rural analisadas, incluindo aquelas focadas em ações que contribuam para sustentabilidade do sistema produtivo, onde o fato da produção ser desenvolvida em uma unidade de conservação de uso sustentável não garante nenhuma vantagem competitiva àqueles agricultores em relação aos demais. Ou seja, a agricultura praticada no território de uma APA não apresenta nenhum diferencial em relação ao seu entorno ou qualquer outro lugar, ficando a cargo do voluntarismo dos agricultores a adequação das práticas agrícolas, como forma de desenvolver uma agricultura sustentável. |