Fungos micorrízicos e substratos na formação de mudas de espécies da mata atlântica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira Júnior, Joel Quintino de lattes
Orientador(a): Pereira, Marcos Gervasio lattes
Banca de defesa: Silva, Eliane Maria Ribeiro da lattes, Souza, Rodrigo Camara de lattes, Freire, Juliana Muller lattes, Moraes, Luiz Fernando Duarte de lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9380
Resumo: Os fungos micorrizicos são organismos briotróficos obrigatórios, que precisam estar associados a um sistema radicular metabolicamente ativo para desenvolver seu ciclo de vida. Porém, com a mudança da espécie de fungo e seu hospedeiro, diferentes resultados podem ser obtidos. O trabalho tomou como objetivo o estudo da dependência micorrízica de diferentes espécies, presentes em um fragmento florestal em Pinheiral-RJ. O trabalho está estruturado em três capítulos. Os objetivos do trabalho foram: 1) Testar a dependência micorrízica das espécies florestais nativas da área de estudo; 2) Detalhar a interação entre as espécies generalistas com as espécies de FMA inoculadas no substrato; 3) Realizar testes com diferentes substratos para avaliar o desenvolvimento das espécies selecionadas. No capítulo I, foi analisada a dependência micorrízica para a espécie Apuleia leiocarpa (Garapa), que obteve alta dependência micorrízica e sua resposta à inoculação com fungos micorrízicos é dependente da espécie de fungo que está colonizando as raízes da planta. No capítulo II, foi analisada a dependência micorrízica das espécies Pata de vaca (Bauhinia forficata Link), Imbiruçu (Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns) e Aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi), encontrando três cenários distintos entre as espécies, onde somente a espécie Bauhinia forficata não obteve resposta ao fungo micorrízico. No capítulo III, as melhores espécies do Cap II foram testadas quanto ao seu desenvolvimento inoculado em diferentes substratos. As espécies apresentaram padrões similares de resposta. Os melhores resultados foram obtidos utilizando as composições que continham esterco bovino e as maiores proporções de Cambissolo e Biomix. Esse padrão, provavelmente se deve aos fatores físicos e químicos do substrato formulado.