Características físicas, germinação e conservação de sementes de cactáceas nativas da costa fluminense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Almeida, Thaís Moreira Hidalgo de lattes
Orientador(a): Lopes, Higino Marcos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13744
Resumo: As características físicas, germinação e conservação de sementes de quatro espécies de cactáceas ocorrentes nas áreas litorâneas do estado do Rio de Janeiro, Cereus fernambucensis Lem., Coleocephalocereus fluminensis (Miq.) Backeb., Pilosocereus arrabidae (Lem.) Byles & G.D. Rowley e Pilosocereus ulei (K. Schum.) Byles & G.D. Rowley foram avaliadas neste estudo. O primeiro experimento, montado em delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial, testou dois substratos (ágar 1% e sobre papel ) e três temperaturas (20°C, 25°C e 20-30°C) utilizando quatro repetições de 40 sementes. Os parâmetros de avaliação foram porcentagem de germinação (plântulas normais) e tempo médio de germinação (ANAVA e Tukey; P<0,05). De acordo com a análise de germinação, as melhores temperaturas e substratos para a germinação de sementes de C. fernambucensis são 20°C e ágar; para C. fluminensis, 20°C e 20-30°C, tanto no substrato papel como em ágar, para P. arrabidae, 25°C em ágar e para P. ulei em papel a 20, 25 e 20-30°C e ágar a 20 e 25°C. O uso de ágar 1% se mostrou adequado a germinação das sementes destas cactáceas, sendo necessários, no entanto, estudos que levem a redução da incidência de problemas fitossanitários. Em outro experimento foram avaliados os efeitos de armazenamento e teor de água das sementes sobre o percentual e o tempo médio de germinação destas quatro espécies. Para melhor definição dos sais a serem usados na secagem das sementes para este experimento, foram construídas isotermas de adsorção utilizando-se o método gravimétrico, estático, com soluções salinas saturadas. As isotermas de todas as espécies revelaram um padrão sigmoidal inverso com o acréscimo de teor de água das sementes em função do aumento da umidade relativa do ar. No experimento de conservação, também montado em delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial, foram testadas três diferentes condições de armazenamento (controle, 30 dias a 10°C e 30 dias a -196°C) sob três diferentes teores de água, próximos a 5, 7 e 9% (base seca), utilizando quatro repetições de 40 sementes (ANAVA e Tukey; P<0,05) e nas seguintes condições: C. fernambucensis em ágar a 20°C, C. fluminensis e P. ulei em papel a 20°C e P. arrabidae em ágar a 25°C. As quatro espécies demonstraram tolerância a desidratação e a temperatura sub-zero. A viabilidade e o vigor das sementes não apresentaram alterações quando armazenados com teores de água próximos a 7%, tanto em câmara fria a 10°C como criopreservado a -196°C. A criopreservação pode ser recomendada para o armazenamento das espécies estudadas.